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Jackson volta a criticar Edivan Amorim

“Edivan Amorim não tem autoridade para falar em nome da Alese”, afirma

Na última terça-feira, dia 23, o governador e candidato à reeleição pelo PMDB, Jackson Barreto disse que Edivan Amorim “é um fazedor de negócios feios” e que “não tem autoridade para falar em nome da Assembleia Legislativa”. A declaração aconteceu durante entrevista ao radialista Jairo Alves, que comanda o programa Linha Direta, da Rádio Cultura AM 670.

O candidato peemedebista questionou o aspirante a deputado estadual pelo PR, Edivan Amorim, sobre a suposta autoridade de falar em nome da Assembleia Legislativa (Alese) sem ao menos ser deputado estadual, o que, segundo Jackson, evidencia sua forte influência dentro da casa Legislativa.

“Ele comanda a Assembleia Legislativa. Ele disse recentemente que a Assembleia não aprovou o Proinveste porque a Assembleia precisava arrumar o projeto, mas eu não sabia que Edivan era porta voz da Assembleia, ele não é deputado estadual. Angélica Guimarães, acorde! Edivan está falando em nome da Assembleia e ele pode falar em nome do poder Legislativo? Quem é ele? Que autoridade tem esse rapaz para falar em nome da Assembleia? Ele comete até essa estupidez, para não falar burrice. Ele é um nada. É um fazedor de negócios feios que a população tem conhecimento”, questionou Jackson.

“Homem muito perigoso”

Perguntado sobre o apoio aos irmãos Amorim em 2010, Jackson disse que sempre foi contra a aliança por não ter simpatia, mas respeitou a decisão do grupo, liderado pelo saudoso Marcelo. “Se procurar os jornais da época sobre a coligação feita com esse grupo, você verá a posição clara de Jackson. Nunca tive simpatia pelos Amorim, principalmente por esse tal de Edivan, que é um homem muito perigoso e minha posição, à época, foi contrária.Sempre achei que esse pessoal não era uma boa companhia e foi feita a coligação. Mais tarde, Edivan Amorim queria mandar em Marcelo Déda, mandar no governo, se achava o ‘Dom Corleone’ e todo mundo sabe que Déda não era de dobrar o pescoço e disse que não estaria preocupado se eles rompessem com o Governo. No pescoço de Déda os Amorim nunca subiram e nunca mandaram no Governo”.

Jackson ainda lembrou a humilhação sofrida por Déda para aprovar o Proinveste. “Eles humilharam muito Déda na Assembleia, principalmente com relação ao Proinveste. Fizeram ele sofrer muito. Entendimentos políticos se fazem e esse entendimento que aconteceu em 2010 sempre tive posição contrária porque nunca tive simpatia por eles, mas foi um acordo que o grupo político fez. Quero deixar claro que foi tão bom ter acontecido o rompimento, porque estamos mantendo, agora, a raiz do nosso grupo”, reforçou.

Pesquisas favoráveis

O governador ainda respondeu a perguntas dos ouvintes sobre as pesquisasque apontam vitória de Jackson no primeiro turno. Sereno, o governador respondeu que nesta reta final da campanha não é hora de relaxar, mas de intensificar os trabalhos. “Não gosto de cantar vitória antes do tempo. Fazemos de conta que não existe pesquisa. Temos que trabalhar ainda mais, dobrar as mobilizações”.

Ampliação de Caps

Sobre osCentros de Atenção Psicossocial (Caps), Jackson disse que é preciso ampliar os espaços e fazer um tratamento continuado. “Pretendemos criar mais 25 Caps e defendo o atendimento continuado, como o que acontece em Propriá, numa fazenda gerida pela Igreja Católica, em nome de Dom Mário, que assiste os pacientes de forma integral, com atividades socioassistenciais. Além disso, é preciso envolvimento do governo Federal para discutirmos outras possibilidades”.

Saúde

O governador também respondeu pergunta com relação à saúde pública, mais precisamente sobre o aparelho de radioterapia do Huse. “Recentemente o aparelho havia quebrado, mas procurei o diretor da Fundação Hospitalar de Saúde, Hamilton Santana, ele foi atrás da empresa que faz manutenção, em Salvador, e hoje o aparelho já voltou a funcionar. Mas é preciso cobrar dos companheiros, sabemos do sofrimento do povo, eu sei o que é esse sofrimento porque tive um irmão com câncer em casa, e acompanhamos Marcelo Déda que também sofreu com essa doença”.

O candidato peemedebista também reafirmou que o governo de Sergipe encontrou a saúde no ano de 2007 em completo descaso e o governo teve que fazer toda a recuperação de infraestrutura e administrativa.

“Encontramos oito hospitais fechados e os demais privatizados, somente 19 leitos de UTI, em Aracaju. Hoje, depois de ampla reforma gerencial e administrativa e investimento de R$ 300 milhões, temos 95 leitos de UTI, sendo 23 no interior, reabrimos oito hospitais no interior, inauguramos 87 Clínicas de Saúde da Família, construímos 4 UPAs. Ou seja, fizemos muito. Agora, queremos cuidar mais do povo melhorando a gestão, investindo na implantação do Complexo Regulatório, com integração das centrais de regulação para agilizar consultas, exames especializados e cirurgias eletivas”, disse.

Enviado pela assessoria

Modificado em 26/09/2014 09:26

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