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Jackson precisa procurar prefeitos que saíram do Banese por falta de negociação

Entendimento é do deputado Zezinho Guimarães. “O Banese precisa dialogar mais”

Zezinho: defendendo prefeitos

Por Joedson Telles

O deputado estadual Zezinho Guimarães (PMDB) defende que o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) e a direção do Banese procurem os prefeitos sergipanos – entre eles o prefeito de Aracaju, João Alves Filho (DEM) – para que se busque um mecanismo de as prefeituras não serem obrigadas retirar suas folhas de pagamento do banco estatal, sob o argumento de precisar buscar recursos em outros bancos. O deputado avalia que o diálogo é a saída para que ninguém seja prejudicado. “O governador deve chamar e sentar à mesa não só com a Prefeitura de Aracaju, mas com todas aquelas que saíram do banco por falta de negociação. Tem que se travar esse embate porque é importante para o banco que todos os prefeitos tenham o Banese realmente como um parceiro, e tem que ser uma parceira boa para os dois”, explicou, admitindo que os prefeitos estão corretos quando buscam recursos para os municípios, negociando suas folhas.

Zezinho salientou que não adianta só o discurso de querer fortalecer sem ações práticas. O deputado observou que se assistiu os prefeitos gritando, se esmerando nas dificuldades, na última segunda-feira 28, na Assembleia Legislativa por dificuldades financeiras. “Nenhum prefeito foge da sua festa tradicional, nem o povo gostaria que ele fugisse. Ele se vê em uma encruzilhada. Tem que buscar parceiros para realizar. Não acontece com seus parceiros, ele vai se valer de um único ativo para atender a população. O prefeito não quer atender aos desejos dele, quer atender ao que a população clama. Claro que reduziu muito essas festas grandiosas, mas as festas tradicionais eles têm que ter o apoio da instituição financeira, sob pena de se desgastar ainda mais. Eu acho que o Banese precisa dialogar mais”.

Zezinho assegurou que o sentimento do governador em exercício é o mesmo. Segundo ele, JB quer que a direção do banco, os seus interlocutores sentem com todos os prefeitos, independente de partido, e abram um diálogo que seja bom para os dois lados. “Que fortaleça as ações do banco e que ajude a população a ter seus pleitos atendidos. É isso que o governador quer e prega. Ele quer ajudar os municípios na medida do possível. Evidente que aqueles que não têm essa prática de negociar não terá o mesmo tratamento, mas se abre uma porta para que possa voltar um dia, porque se for assim eu tenho certeza que vamos recuperar as 75 prefeituras para o Banese”, acredita.

O deputado governista lembrou que foi um dos primeiros a sair em defesa do banco sergipano não apenas nos meios de comunicação, mas também na própria tribuna da Assembleia Legislativa. “Porque acredito naquela instituição. Mas não posso acreditar na falta de diálogo que existe entre o Banese e seus clientes, em especial o servidor público. Se eu tenho um cliente que me interessa eu tenho que tratar ele da mesa forma que ele me trata. Se ele me interessa é porque ele é bom, e a ele interessa porque eu sou bom parceiro. Se eu só quero que seja bom pra mim e não seja bom para ele eu não estou ajudando a instituição e nem o governo”, disse.

Zezinho lembrou também que como qualquer banco, o Banese vive de cliente, mas salientou o momento de dificuldade vivido pelas prefeituras, quando é obrigada a dar respostas a população. “Porque nenhum prefeito foge de uma festa tradicional, se esmera, fica devendo, vai buscar os seus parceiros porque o único ativo que a prefeitura tem é sua conta, o seu orçamento. Se é o único ativo o cara vai se valer de que? Então, ou vai se valer do seu ativo ou do potencial de seu ativo, e esse potencial se vale do seu parceiro, da sua instituição financeira. É assim que deve ser. Essa relação é recíproca. Eu fico triste quando vejo uma instituição como um banco valorosa, com funcionários da mais alta competência e perdendo o diálogo, perdendo contas municipais para outras entidades que ajudam muito menos que o banco. Isso por falta de diálogo, entendimento,por falta desse planejamento que deve haver nessa relação que deve ser bom para os dois.”