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Jackson participa do lançamento da Orquestra Jovem de Sergipe

Na manhã de terça-feira, 11, o Quinteto de Cordas da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse) teve público especial: crianças e adolescentes do bairro Santa Maria. A apresentação aconteceu no Colégio Vitória de Santa Maria e marcou o lançamento do ‘Orquestra Jovem’, projeto que proporcionará a 100 jovens de famílias do bairro, que possuem renda mensal de até R$ 70 per capita, contato com a música clássica, com vistas à futura profissionalização.

O objetivo é que, após amadurecidas as aptidões musicais dos participantes, eles passem a fazer apresentações em conjunto e, posteriormente, garantir renda com o aprendizado.

Para o governador Jackson Barreto, o momento é especial, pois através do projeto há a possibilidade concreta de se investir na profissionalização musical dos jovens em situação de risco. “Com oportunidade esses jovens podem mudar a realidade em que vivem. É um trabalho de inclusão social através da arte”, destacou.

Ele ainda citou a oportunidade dos jovens conhecer a música clássica. “A gente ouve as pessoas dizerem que o povo não gosta de música clássica, todos nós gostamos, as pessoas precisam apenas de oportunidade e é o que o Governo do Estado está fazendo no Santa Maria, oferecendo conhecimento”. Ele também agradeceu a parceria das empresas no projeto. “Quero dizer obrigado a AlmavivA, Sergás e Energisa pela parceria e por contribuir na oferta de perspectiva de um futuro melhor”.

A diretora presidente do Banese, Vera Lúcia disse que o Instituto Banese é uma entidade criada com o objetivo de apoiar a cultura, a juventude naquilo que é possível. “Ficamos orgulhos em participar e contribuir para um projeto nobre que tem o objetivo da responsabilidade social”.

A secretária de Estado da Cultura, Eloisa Galdino contou a história de surgimento da Orquestra Jovem de Sergipe. “No início do segundo mandato do governador Marcelo Déda lançamos o projeto ‘Sergipe Mais Justo’ e com ele recebemos um grande desafio, todas as secretarias deveriam fazer um projeto de inclusão social. A Secretaria de Cultura desenhou o projeto da Orquestra Jovem que foi levado ao Ministério da Cultura com o apoio imediato do Banese e do Instituto Banese. Conseguimos com ele fazer parte da Lei Rouanet, porém o projeto não seria possível sem a captação e recursos, então, faço um registro muito especial às empresas AlmavivA, Sergás e Energisa. A caminhada não foi fácil, mas o dia de hoje é o momento de materialização de uma relação que sempre quisemos desenhar: cultura e inclusão social”, ressaltou.

Para Eloisa, o sorriso das crianças e adolescentes é muito simbólico. “Marcelo Déda disse que poderia partir, mas os sorrisos continuariam sendo disseminados na população sergipana. Ele deixou um legado de produzir desenvolvimento e inclusão, por isso, os sorrisos desses jovens são do futuro de Sergipe”.

A secretária de Estado da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social, Eliane Aquino pediu a parceria das mães e pais dos jovens que farão parte do projeto. “Peço ajuda para incentivar aos jovens a frequentar as aulas. Não é só incentivar as aulas de música, mas também incentivar nos estudos. Estudo e orquestra vão ter que caminhar juntos, vocês serão as nossas parceiras aqui no bairro”.

Aos meninos e meninas Eliane deixou um recado. “Eu digo que sonhem muito e acreditem nos sonhos de vocês. O passo da escola é a primeira fonte de mudança de vida, sem escola a gente não consegue dar nenhum outro passo”.

Jucineide Hora Santos, de 9 anos, não vê a hora de iniciar as aulas, ela até já escolheu o instrumento que deseja tocar. “Sempre sonhei em tocar um violino e agora meu sonho será realizado, estou muito feliz”, disse.

Já Ezequias de Souza, 12 anos, se comprometeu em estudar mesmo que precise diminuir as brincadeiras com os amigos e já sabe onde será sua primeira apresentação. “Se os professores pedirem para treinar muito, vou fazer, porque quero aprender e no futuro me apresentar no teatro”.

 

Homenagem a Marcelo Déda

Jackson Barreto lembrou que o dia 11 de março é uma data simbólica. “Esse seria um dia em que comemoraríamos mais um aniversário de Marcelo Déda. Por isso a data será marcada por inaugurações. Lançamos a Orquestra Jovem de Sergipe e iremos inaugurar mais uma agência do Banese, também no bairro Santa Maria e que levará o nome Marcelo Déda. Essa agência representa um propulsor do desenvolvimento e fortalecimento dos pequenos e grandes comerciantes da região”.

Emocionada, a viúva de Marcelo Déda, Eliane Aquino disse que os investimentos realizados pelo Governo do Estado no bairro Santa Maria são o melhor presente para o ex-governador. “Déda falava que aqui não deveria ser mais um depósito de gente e em todos os anos fomos mudando a imagem do bairro que deixou e se chamar Terra Dura, que deixou de ser um depósito de gente e passou a ser um espaço de cidadania e respeito, através do poder público. Sei que Jackson Barreto vai dar continuidade aos investimentos aqui, porque ele também tem carinho especial por esse bairro”.

 

Orquestra Jovem de Sergipe

O projeto tem realização das secretarias de Estado da Cultura (Secult), da Inclusão, Assistência e Desenvolvimento Social (Seides) e do Instituto Banese, está inserida no plano Sergipe Mais Justo de combate à extrema pobreza elaborado pelo Governo do Estado.

As aulas serão ministradas no Colégio Vitória de Santa Maria por professores de música, em sua maioria integrantes da Orquestra Sinfônica de Sergipe (Orsse). As 100 crianças e adolescentes beneficiados terão aulas de iniciação e aprimoramento musical por meio do estudo de instrumentos de corda e canto.

Todos os jovens participantes do projeto receberão um auxílio mensal de R$ 100, como forma de estímulo à permanência no projeto. O investimento é de R$ 1 milhão, sendo R$ 400 mil do Governo do Estado (recursos oriundos do Fundo de Combate à Pobreza – Seids), R$ 300 mil da Energisa, R$ 200 mil da Sergas e R$ 100 mil da AlmavivA. As empresas que aportaram recursos no projeto poderão deduzir o valor investido no Imposto de Renda, pois o projeto, inscrito pelo Instituto Banese, foi aprovado pelo Ministério da Cultura (MinC) e recebe o selo da Lei Rouanet, que é uma Lei de Incentivo à Cultura.

 

Enviado pela Secom do Governo do Estado