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Jackson não consulta Fábio Henrique sobre unidade socioeducativa em Socorro e prefeito embarga a obra

“Não possui alvará de construção. E o mais importante: não fora apresentado o estudo de impacto de vizinhança”, diz Fábio

Fábio: “Nunca fui procurado para tratar da obra”

Por Joedson Telles

Nesta quarta-feira 19, o prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Fábio Henrique de Carvalho (PDT), anunciou o embargo da obra de uma unidade socioeducativa que estava sendo construída pelo Governo do Estado no conjunto Marcos Freire II, em Socorro. O prefeito apontou irregularidades que justificam a ação. “Determinamos o embargo da obra por não possuir alvará de construção. Além de pendências no projeto. E o mais importante: não fora apresentado o estudo de impacto de vizinhança. Sem falar que o projeto de drenagem não está aprovado pelos técnicos do Município”, explicou o prefeito.

Fábio Henrique não esconde a sua contrariedade com a ideia de o Estado construir a unidade numa área urbana. Ele revela também que sequer foi consultado antes de a obra ser iniciada. “Deixo aqui claro a minha insatisfação e discordância, não com a construção do equipamento, que entendo importante, mas pelo local escolhido. A unidade será construída em uma área urbana, bastante habitada, cuja valorização é latente. Como prefeito, legitimamente eleito pelo povo, nunca fui procurado oficialmente para tratar da obra. A obra sequer foi apresentada ao Município para o andamento legal”, disse.

O prefeito observou também que, como cidadão, nutre a convicção que os jovens e adolescentes que transgredirem a lei, e forem apreendidos, devem ser levados a locais adequados – onde devem cumprir, com dignidade, medidas socioeducativas, que possibilitem o retorno ao convívio social. “A construção de um equipamento desta importância deveria ter sido precedida de audiência pública, informando e consultando a população. O que não aconteceu”, lamentou.

Fábio Henrique disse, por fim, que como prefeito do município, com o apoio da deputada estadual Silvia Fontes (PDT), dos vereadores, das lideranças locais, e, sobretudo do povo, solicita ao governador Jackson Barreto, segundo ele, conhecedor profundo da cidade e do Marcos Freire II, que repense o local da unidade socioeducativa. “Apelamos à sensibilidade do governador em exercício Belivaldo Chagas que determine a suspensão da obra para que haja uma ampla discussão com a sociedade socorrense”, apelou.

Modificado em 20/08/2015 00:09

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