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Jackson Barreto e representante do MS implantam programa SOS Emergência no Huse

 

Um ato histórico e de importância estratégica para promover a qualificação da gestão, promover ações de enfrentamento às principais necessidades, ampliando o acesso aos usuários e fortalecendo a agilidade no atendimento no principal hospital público do estado, o Hospital de Urgência de Sergipe (Huse). Essa pode ser a descrição do ato onde o Governo do Estado e o Ministério da Saúde, através do governador em exercício, Jackson Barreto, e o secretário Nacional de Atenção à Saúde, Helvécio Miranda, implantaram o programa SOS Emergências, que é uma estratégia do Governo Federal a partir da qual serão investidos R$ 3,6 milhões/ano para custeio e qualificação do atendimento, além de R$ mais R$ 3 milhões/ano para a realização de obras e aquisição de equipamentos nos prontos-socorros.

O ato foi realizado na manhã desta quinta-feira, 6, no auditório do Huse, logo após a assinatura simbólica de uma placa comemorativa e uma visita às instalações em funcionamento, e da área que está sendo reformada e preparada para ampliar a estrutura de atendimento emergencial. O Huse é o 18º hospital público do país a incorporar a iniciativa, e um dos requisitos do programa prevê a instalação de câmeras com conexão direta com a Presidência da República e Ministério da Saúde, para que o desenvolvimento e os avanços do programa sejam monitorados.

O programa também tem o objetivo de custear, através do repasse mensal de R$ 300 mil, o trabalho dos Núcleos de Acesso e Qualidade Hospitalar (NAQH), que serão responsáveis pelo diagnóstico das principais dificuldades relacionadas ao acesso da emergência, apontando medidas a serem adotadas.

Nesse contexto, também foram entregues 10 novas ambulâncias a serem utilizadas no Serviço de Remoção Inter-Hospitalar Assistida (SRIHA), que representa um novo mecanismo oferecendo qualidade e agilidade nos atendimentos. Em atuação desde o dia 20 de maio, o serviço já realizou a transferência de 363 pacientes entre unidades vinculadas à Fundação Hospitalar de Saúde (FHS).

De acordo com os preceitos do programa, o monitoramento terá como objetivos principais observar a chegada de pacientes na urgência, acolhimento, atendimento, permanência e a taxa de ocupação de leitos. “O SOS Emergência é um programa novo, inter-hospitalar, que visa dar uma assistência melhor à população obedecendo a uma meta estipulada pela presidenta Dilma Rousseff, graças à sua sensibilidade social. Esta é mais uma ocasião onde sentimos a ausência do governador Marcelo Déda, já que está sempre foi uma de suas maiores preocupações”, contextualizou o governador em exercício, Jackson Barreto.

Reconhecimento

Na ocasião, também foram assinadas as portarias que certificam as fundações públicas de direito privado (Fundação Hospitalar de Saúde (FHS) – Fundação Parreiras Horta (FPH) – e a Fundação Estadual de Saúde (FES) como “Entidades de Assistência Social no Âmbito do SUS” por estabelecerem a oferta e prestação de serviços aos usuários do Sistema Único de Saúde.

A partir deste reconhecimento, as referidas fundações conseguem isenção fiscal e previdenciária garantindo mais recursos para a demanda de insumos e serviços do atendimento em todo o estado. A estimativa é que essa medida possibilite reverter recursos  entre R$ 4 a 5 milhões de reais a serem revertidos na compra de medicamentos para os mais variados fins.

“Este certificado que foi entregue pelo secretário Helvécio Miranda, permitirá que os recursos que seriam para o pagamento de impostos e ao INSS sejam revertidos para a compra de medicamentos para suprir a demanda do Huse e dos demais hospitais da rede pública estadual”, enfatizou Jackson Barreto, descrevendo uma orientação sua dada à secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva. “Esta é uma conquista de importância muito grande, a partir da iniciativa do governador Marcelo Déda, e que conta com o reconhecimento dos especialistas do Ministério da  Saúde, tornando-se referência para outros estados.”

Já o secretário Nacional, Helvécio Miranda, destacou a sua satisfação em vir a Sergipe para instalar um programa de tamanha importância, além de promover o reconhecimento ao trabalho realizado em Sergipe. “É uma satisfação estar ao lado do governador em exercício, Jackson Barreto, e do vice-prefeito da capital, José Carlos Machado, instalando, em nome do Governo Federal e do ministro Alexandre Padilha, o SOS Emergência. Isto representa o reconhecimento ao que representa o Huse, que é um dos principais hospitais de emergência do país. Por isso, estamos oferecendo apoio específico, com novas ferramentas gerenciais de melhoria nos cuidados, aportando recursos e investimentos em custeio para, junto com a direção do hospital, Governo do Estado e Prefeitura de Aracaju, melhorarmos continuamente este que já é um grande serviço. O que vimos aqui, com esse grande volume de pacientes, é justamente por que o hospital responde à demanda que aqui chega”, avaliou o secretário.

Ainda de acordo com Helvécio Miranda, é imperiosa a necessidade de trabalhar duro e cada vez mais para ampliar a oferta de serviços. “Além do que já está sendo feito, é necessário investir cada vez mais para ampliar as acomodações e, principalmente, para ter uma rede integrada com outros hospitais, as UPA’s e outros serviços, e de tal forma, que esta unidade fique cada vez mais direcionada aos doentes graves e muito graves, evidentemente, sem negar atendimento a ninguém”, complementou o secretário do Ministério da Saúde.

Criatividade e Desprendimento

O vice-prefeito da capital, José Carlos Machado, representando o prefeito João Alves Filho, afirmou que se torna cada vez mais necessário que os entes públicos atuam em consonância. “Todos nós, gestores públicos, precisamos atuar com criatividade e desprendimento para buscar atender cada vez mais aos graves problemas que a população enfrenta nos serviços de saúde. Só através de uma somação de esforços é que iremos conseguir abordar os complexos problemas que se multiplicam”, ponderou Machado.

Já o deputado federal Rogério Carvalho, que é o relator do projeto de lei em tramitação no Congresso Nacional que autoriza a criação de fundações estatais, comemorou a conquista oficializada em Sergipe e chamou a atenção para a necessidade de adaptação às novas exigências oriundas do crescimento populacional. “Este é um momento importante que consolida o trabalho que realizamos em dotar de um novo modelo gerencial as fundações que gerem a saúde. O que vemos aqui é o primeiro passo para consolidação dessa realidade em todo o país, frente às enormes exigências que o crescimento da população demanda dos serviços de saúde. Com esse reconhecimento, estamos tornando nossas fundações mais competitivas na direção de um atendimento cada vez melhor à população”, pontuou.

Rogério Carvalho também abordou a necessidade de os diversos enxergarem com ‘outros olhos’ as medidas anunciadas pela presidenta Dilma Rousseff, a exemplo da análise de contratação de profissionais de saúde oriundos de outros países. “Nos últimos 10 anos o SUS criou 145 mil vagas para médicos e, destas, só foram preenchidas 90 mil. Sabemos que o país não consegue formar um número adequado de médicos e outros profissionais de saúde, enquanto as demandas da população só aumentam. Precisamos refletir sobre o que é efetivamente necessário para atender a uma demanda que já está afligindo a população em todo o país”, suscitou o parlamentar.

Eficiência e Mobilidade

A secretária de Estado da Saúde, Joélia Silva, por sua vez, enfatizou a importância que os novos mecanismos oferecidos darão para uma melhor estruturação dos serviços de saúde. “A partir dessa nova modulação, se há uma necessidade específica que não temos como resolver naquele momento na capital, esse paciente poderá ser removido, com garantia de assistência, para uma unidade hospitalar no interior. Com os investimentos fruto dessa iniciativa que já dispomos, da ordem de R$ 3 milhões para melhoria da ambiência física nas instalações de urgência e emergência, inclusive com a renovação dos elevadores onde tínhamos problemas. Além disso, os R$ 300 mil repassados mês a mês para o NAQH permitirão a identificação das necessidades, seja do ponto de vista de contratação de profissionais, para compra de insumos e medicamentos que se façam necessários, bem como de promover o adensamento tecnológico exigido para que possamos oferecer um serviço de maior qualidade”, ilustrou, de forma prática, a secretária.

Os atos no Huse foram acompanhados pela secretária municipal de Saúde da capital, Goretti Reis, secretário de Estado do Trabalho, Lauro Seixas, pelos vereadores da capital Lucas Aribé e Jailton Santana, por diretores das respectivas fundações públicas, técnicos e profissionais da Secretaria de Estado da Saúde, Ministério da Saúde, dentre outras autoridades e integrantes da administração estadual.

Fotos: Wellington Barreto/ASN

Enviado pela Secom do Governo do Estado