Por Joedson Telles
A morte inesperada do presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, José Souza de Jesus, o Souza, aos 56 anos, em Fortaleza (CE), na tarde de ontem, terça-feira 22, provocou grande comoção no meio sindical sergipano, onde ele era visto como uma referência na luta de classes a favor do trabalhador. Carregadora da mesma bandeira que Souza há muito tempo, a sindicalista Ivânia Pereira, que teve a missão de, ao lado da família de Souza, viajar a Fortaleza para trazer o corpo para Sergipe, deixou em uma rede social uma dica da sua dor, ao tomar conhecimento da morte do amigo irmão. Ivânia, cuja história na luta sindical se confunde com a de Souza, simboliza não apenas o sentimento dos “companheiros” como também a perda, sobretudo, para os que sonham com um mundo socialista.
“Perdi meu grande amigo e camarada que, ao longo dos últimos 30 anos partilhamos os mais caros sonhos de liberdade, de igualdade e justiça social. O sonho de construção de uma pátria socialista. Nenhuma pedra no caminho fez com que ele tivesse dúvidas do seu objetivo. Um companheiro reto, fiel e solidário, um líder tenaz. Construiu uma família maravilhosa aos quais me uno para ajudar a tornar mais ameno este momento de sofrimento e dor. A te Souza, que certamente encontraras com Amazonas, Grabois, Déda e muitos outros quero dizer-te que o teu sonho e sua luta não vai parar porque o seu sonho é o nosso sonho e ‘sonho que se sonha junto é realidade’”, postou Ivânia.
Sindijor emite nota de solidariedade
O Sindicato dos Jornalistas Profissionais do Estado de Sergipe (Sindijor-SE), entidade de representação dos Jornalistas e do Jornalismo em Sergipe, expressa profundo pesar pelo falecimento do sindicalista José Souza, presidente do Sindicato dos Bancários de Sergipe, ocorrido na manhã desta terça-feira, em Fortaleza.
O presidente do Sindijor, seus diretores e toda a classe jornalística solidarizam-se com os familiares, amigos e toda a categoria bancária neste momento de profunda dor. Ao mesmo tempo, reconhece que o sindicalismo sergipano perde um dos seus maiores símbolos de luta, coragem e determinação.
Souza, carinhosamente chamado por todos, pois era assim que ele preferia ser chamado, deixa um grande legado a ser seguido pelas novas gerações de líderes sindicais: dedicação, diálogo, determinação e amor à profissão. Um trabalho em defesa da classe trabalhadora que ficará eternizado na história.
Enviado pelo Sindijor
Modificado em 22/10/2014 05:59