“Se não foi destinado o recurso no ano de 2017 para os pacientes oncológicos, onde foi usado? É preciso uma análise contábil para oferecer ao MP a possibilidade de apresentar denúncia ou não contra algum gestor. É de fato um jogo de empurra e vamos ter que ser muito corajosos. Pessoas morreram e vamos buscar responsabilizar e se for o caso criminalizar aqueles que cometeram tais atos em relação a pacientes com câncer”, disse.
Isac afirmou que votou contra o pedido do vereador Cabo Amintas, membro da CPI, para que o prefeito da capital, Edvaldo Nogueira, pudesse ser ouvido pelos membros da comissão porque não há nenhum fato que reivindique a presença do prefeito na Casa.
“A CPI tentou nesse período eleitoral não ingressar por esse viés partidário da política mais mesquinha. Mesmo André Sotero, que saiu do cargo de uma forma não muito amistosa, reconhece que Edvaldo fez esforços para sanar os débitos do município de Aracaju com o hospital de cirurgia, por exemplo. Seria mais um momento de politização no sentido mais vil da palavra”, pontuou.
O relator observou que compete a CPI fazer o relatório, sendo o mais justo possível, mas sendo o mais neutro. Ainda salientou que o objetivo não é idealizar um confronto, mas ouvir as ideias contraditórias que estavam sendo postas pelos ex-diretores do hospital cirurgia, doutor Milton Eduardo e doutor Gilberto Santos, e do ex-secretário André Sotero e a atual secretaria Waneska Barboza. “Eles insistiram nas mesmas teses contraditórias”, finalizou.
Do Universo, com informações da Fan FM
Modificado em 18/09/2018 21:42