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Inaldo aponta infraestrutura como maior gargalo de Socorro

Por Leonardo Teles

O prefeito de Nossa Senhora do Socorro, Padre Inaldo (PC do B), aponta a questão de infraestrutura como o maior gargalo do município. Nas suas contas, mais de 40% das ruas não têm saneamento básico e calçamento, e, quando chove, a população sente o problema na pele. “Mas nós estamos buscando vários caminhos e buscando algum dinheiro para calçar várias ruas. Por exemplo: estamos esperando R$ 5 milhões para calçar ruas da Piabeta, e nós temos mais de R$ 10 milhões para fazer o calçamento de ruas em Nossa Senhora do Socorro, só que muita burocracia, quando o recurso passa o limite de R$ 750 mil tem que voltar para Brasília, mesmo sendo aprovado pela Caixa Econômica, e essa burocracia tardia o recurso chegar para que o calçamento chegue à comunidade. Mas vai chegar com fé em Deus, pois são emendas impositivas que não falham, só tardam o tempo”, diz.

Qual a importância da implantação da central de penas alternativas de Sergipe no município de Socorro?

Além de ser um trabalho que procura humanizar essas pessoas que são apenadas é uma presença tanto do Judiciário, como da Secretaria de Segurança Pública (SSP) no município – no Marcos Freire II, que é um conjunto que cresce a cada dia, e precisamos dessa segurança. O setor público, que está trabalhando para segurança pública, já dá para a população um clima de segurança, com várias viaturas que estão ali rodando no dia com seus policiais para sua comunidade. Socorro, de 2017 para cá, diminuiu mais de 38% nos homicídios. Nossa Senhora do Socorro tem tido uma parceria muito forte com a Polícia Militar, a Polícia Civil e a Guarda Municipal.  Essa parceria tem diminuído muito a violência. Isso tem sido algo muito aparente na sociedade. Nós fizemos uma parceria com Secretaria de Segurança Pública (SSP), onde está presente a cavalaria em toda a cidade, o Getam (Grupamento Especial tático de Motos), o 5° Batalhão, que funciona em Nossa Senhora do Socorro prestando ótimo serviço, e nós temos percebido, não só por estatísticas, mas, percebido também que diminui as reclamações da própria comunidade com relação à violência. A SSP vem ajudando muito com essa parceria, se colocando muito à disposição.

Qual tem sido outra dificuldade de Nossa Senhora do Socorro?

A maior questão que enfrentamos, hoje, em Nossa Senhora do Socorro, é a questão de infraestrutura. Porque o município tem mais de 40% das ruas que não tem saneamento básico e calçamento, e, no momento de chuva, traz muito transtorno à população. Mas nós estamos buscando vários caminhos e buscando algum dinheiro para calçar várias ruas. Por exemplo: estamos esperando R$ 5 milhões para calçar ruas da Piabeta, e nós temos mais de R$ 10 milhões para fazer o calçamento de ruas em Nossa Senhora do Socorro, só que muita burocracia, quando o recurso passa o limite de R$ 750 mil tem que voltar para Brasília, mesmo sendo aprovado pela Caixa Econômica, e essa burocracia tardia o recurso chegar para que o calçamento chegue à comunidade. Mas vai chegar com fé em Deus, pois são emendas impositivas que não falham, só tardam o tempo.

Já é possível fazer um balanço das ações desse ano?

Já é possível. Estamos fazendo calçamento em várias comunidades. Estamos fazendo calçamento no Guajará, 1,5 km na avenida principal. Nós estamos fazendo calçamento na Taiçoca de Fora, no Parque dos Faróis e em várias localidades do Fernando Collor, e várias localidades do município já têm um trabalho de calçamento das ruas. Mas para aumentar cada vez mais é necessário que esse recurso chegue para ter maior desenvolvimento. Fizemos o recapeamento asfáltico no Conjunto João Alves, mais de 70 ruas, e no Fernando Collor, mais de 55 ruas. Estamos refazendo a entrada da nossa cidade que era o grande sonho da população, ao estar totalmente destruída e nós estamos lutando e buscando empréstimos para investir mais de R$ 40 milhões somente em infraestrutura no nosso Município.

Como o Senhor avalia a relação dos municípios com Governo Federal?

Olha, essa questão tem sido um momento bem crítico. Os repasses têm diminuído cada vez mais, e caindo os repasses é um sofrimento para os municípios, porque o serviço está no município. Nós estamos esperando aquela grande promessa do presidente novo, Bolsonaro, que promete que é menos Brasília e mais os municípios, com o novo pacto federativo. Se esse pacto federativo que o presidente está pregando e anunciado acontecer, acredito que os municípios vão ganhar muito – e vai ganhar também a população que está no município, porque ali é que tem o serviço. A pessoa que está no município não vai a Brasília. Vai? Está no município da sua comunidade que precisa de médico, de remédio, exames e profissionais qualificados. É na sua comunidade que as pessoas precisam de escolas, de saneamento básico, de limpeza. É a comunidade que tem a necessidade na sua realidade, por isso, que nós estamos acreditando, os prefeitos estão acreditando. Se ele colocar em prática o que está pregando, o Governo Federal, menos Brasília e mais municípios, vai ser algo extraordinário.

Recentemente o ministro da infraestrutura, Tarcísio de Freitas Gomes, na questão da BR 101, disse que a obra teria que ser terminada com emendas parlamentares. Como o senhor vê essa questão?

Veja como uma perda para as prefeituras. Se a BR 101 é uma obra federal, o Governo Federal tem que ter uma verba para terminar essas obras de muitos anos, e já está de uma forma bem defasada, prejudicando a população e causando muitos acidentes. Você pega de Socorro, até chegar a Propriá, você gasta mais de uma hora e meia e com um trânsito imenso que aumenta cada dia mais. Um asfalto de péssima qualidade e há quantos anos Sergipe está sofrendo com essa situação? Precisa que o Governo Federal encontre uma solução e encontre verbas, e não espere pelos parlamentares, que já têm muitos compromissos com os municípios, compromissos com os prefeitos e precisam ajudar as prefeituras, parlamentares sabem que as prefeituras passam por dificuldades. É um momento crítico para as prefeituras e, se não tiver essa ajuda dos parlamentares nas prefeituras, como é que vai chegar o serviço à população?

O senhor segue firme do projeto de reeleição ou podemos ter uma surpresa com em outro nome?

Estamos à disposição do nosso grupo. Temos um grupo que está analisando o trabalho. No momento, estamos preocupados com a gestão para conseguir benefícios e obras para humanizar a gestão e servir melhor nosso povo, mas com certeza o nosso grupo vai ter candidato certo na hora certa para concorrer às eleições.

Como o senhor avalia o momento do PC do B?

Vejo como um momento único onde a gente vem percebendo muitas lideranças importantes do estado procurando o PC do B e se filiando, acreditando na postura do PC do B que é importante, pois a gente vê que têm pessoas que dizem que não querem ir para tal partido por terem alguma dificuldade, mas o PC do B tem postura, rumo e caminho, onde é importante da grande contribuição as comunidades, municípios, estado e nação.

O deputado federal Fábio Henrique (PDT), em entrevista ao Universo, alegou que lhe enviou um ofício para vocês conversarem sobre os problemas de Nossa Senhora do Socorro, não obtendo resposta. O senhor chegou a conversar com ele?

O município de Nossa Senhora do Socorro precisa de todos os deputados. O deputado é livre para colocar emenda onde quiser e tem vontade. Se o deputado Fábio Henrique já foi prefeito de Nossa Senhora do Socorro, ele conhece a demanda do município. Acredito que ele deve colocar recursos para o município de Nossa Senhora do Socorro. Nós não somos fechados para ninguém, nós sempre conversamos com todo mundo. Eu conversei com o deputado Fábio Henrique, depois da sua eleição para deputado federal. Muitas das vezes, o adversário fica criando situação nos meios de comunicação para se colocar como vítima e chamar a atenção da população. Acho isso uma coisa feia.Não é por aí. A coisa é olhar para a população, olhar para a necessidade do município e ser capaz de colocar a verba para o município.

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