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“Ideologia de gênero, não. Não queremos que a escola seja o útero de homossexuais”, diz Antônio dos Santos

Deputado apresenta emenda e consegue impedir ideia nas escolas

Por Joedson Telles 

Nesta segunda-feira 31, depois de muita polêmica com as galerias da Casa lotadas, os deputados estaduais de Sergipe aprovaram o Plano Estadual de Educação (PEE). As matérias foram discutidas nas comissões e votadas em plenário, sendo aprovadas de acordo com o Plano Nacional de Educação (PNE).  O ponto mais polêmico foi uma emenda apresentada pelo deputado estadual Antônio dos Santos (PSC) impedindo a prática da chamada ideologia de gênero nas escolas públicas. Após um debate acalorado, entre ele a deputada Ana Lúcia (PT), a emenda foi aprovada com os votos de todos os deputados presentes à sessão, exceto a própria Ana Lúcia e o deputado Francisco Gualberto (PT) que se absteve.

“Este não seria um caminho bom e saudável para a sociedade. Se alguém quiser decidir ser homossexual que seja por uma decisão própria, mas nunca por um incentivo da escola. Defendemos o que diz a Constituição: é prerrogativa dos pais a educação religiosa e moral dos seus filhos. Não queremos transferir essa obrigação para a escola, que já tem muito com o que se preocupar. Foi uma grande vitória da família sergipana. Apenas o voto contrário da deputada Ana Lúcia. Ideologia de gênero, não. A escola deve ser palco de formação intelectual. Não queremos que a escola seja o útero de homossexuais. Homossexual não gera. Então está em busca de um espaço para ter”, disse o pastor, que recebeu apelo do arcebispo Dom Lessa para barrar a ideia.

Durante o debate com a deputada Ana Lúcia, antes da votação da emenda, o deputado Antonio dos Santos leu questões polêmicas, que, segundo ele, foram discutidas em sala de aula e levadas para casa pelos alunos. Segundo Antonio dos Santos, a aluna de apenas cinco anos recebeu indagações como o que é “boquete”, como uma criança é feita e o que acha de duas mulheres se relacionando. Ana Lúcia chegou a duvidar da veracidade da informação. “Não acredito. Quero o nome da escola. Do município. É um absurdo. Tenho quase certeza que não acontece. Se aconteceu, quem implementou deve estar respondendo processo. Se não está deveria estar”, disse Ana Lúcia.

Segundo Antônio dos Santos, contudo, o fato não se deu em Sergipe, mas é verídico. “E muitos outros que tenho conhecimento, por onde temos passado, fazendo os debates, como não foram em Sergipe não quis colocar. Não disse em meu pronunciamento que foi em Sergipe. Eu disse de que forma a ideologia de gênero tem implementado e, por isso, tem sido rejeitada em todos os estados. Queremos que o Ministério da Educação não lance edital para a publicação de livros e material didático contendo ideologia de gênero”, explicou.

Pastor Antônio pontuou ainda que demonstra na tribuna da Assembleia, nas entrevistas, nos programas de rádio, no seu gabinete com conduta e comportamento não ter preconceito contra ninguém. Contudo, não admite a indução na escola. “Recebo em meu gabinete gays, lésbicas… Todos e dou o mesmo tratamento. Não discrimino. Trato de tal forma que alguns grupos, que são declaradamente homossexuais, me procuraram e disseram: ‘vamos votar no senhor. Pela sua seriedade’. E foram para as ruas e pediram voto para mim. Respeito a todos, mas tenho o direito de discordar”, disse o deputado.

Modificado em 31/08/2015 23:52

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