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Henri Clay: “Se o Estado não consegue fazer o básico, serve para quê?”

“A gestão do Estado é incompetente. Precisamos de ideias novas”, afirma

O pré-candidato ao Senado, Henri Clay Andrade (PPL), voltou a criticar, mais uma vez, a forma de gestão dos recursos públicos adotada pelo Governo do Estado, principalmente no tocante ao número de cargos comissionados. “A gestão do Estado é inoperante, incompetente. Precisamos de ideias novas, sangue novo. Se o Estado não consegue fazer o básico, serve para quê? Para ter um monte de cabide de emprego, de mamata. É o poder pelo poder. Isso precisa acabar. A gestão pública precisa ser enxugada”, disse Henri Clay em entrevista na Itabaiana FM.

E continuou: “É preciso acabar com as mordomias, com os privilégios. Precisa ter coragem para romper com esse vícios que são seculares. Não dá mais! É preciso valorizar o servidor público. Ter uma gestão competente, eficiente, para que a máquina funcione”, acrescentou o advogado.

Ele também criticou o atraso dos salários dos servidores. “O Estado não está cuidando da sua casa. Os servidores públicos precisam ser respeitados e receber os seus salários em dias. Já há quatro anos eles passam por essa humilhação. Isso é uma falta de respeito. Como é que o Estado tem condições de ofertar um serviço público de qualidade se nem o salário ele paga em dia e de forma devida?”, questionou o pré-candidato.

Violência
Henri Clay comentou os elevados índices de homicídios em Sergipe e apontou como umas das formas de combate o investimento em Educação. Para tanto, ele apresentou dados que dão conta de que 80% da população sergipana não completou o segundo grau.

“Tenho aprofundado o conhecimento de dados oficiais e científicos da Segurança Pública e vejo que as causas principais da violência em Sergipe são evasão escolar e drogas. A escola pública não é atrativa, inclusive é um ambiente de violência. Não há nenhum projeto de combate às drogas. Violência não se combate apenas com polícia, mas também com polícia”, ponderou o advogado.

Empreendedorismo
Sobre carga tributária e entraves para o empreendedorismo, Henri Clay criticou o percentual cobrado pelo Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), bem como o excesso de burocracia do governo e sua política de incentivo ao empresariado.

“Hoje, para o empreendedor manter uma empresa de pé é um ato de heroísmo. O ICMS é altíssimo em Sergipe, um dos maiores do país. O governo só sabe multar, acochar o comerciante. Isso tem gerado desemprego e os empreendedores estão perdendo a motivação. O governo, ao invés de incentivar tem é massacrado. O estado está muito burocrático, muito pesado com o empresário”, lamentou Henri Clay.

O advogado apresentou mais um dado interessante. Ele disse que, em Sergipe, apenas 2% da população não precisa do governo, enquanto 98% dependem das políticas implementadas pela Administração Estadual.

“98% das pessoas precisam que o governo funcione, pois não podem pagar médica particular, escola. O povo está morrendo nos hospitais, a violência só cresce. Os serviços essenciais não têm funcionado. O Hospital do Câncer até hoje não aconteceu e nem vai acontecer tão cedo, porque não há compromisso com a Saúde”, ressaltou o advogado.

Ato de democracia
Por último, o pré-candidato conclamou a população a ir às urnas e participar do maior ato de democracia do país.

“Acabei por aceitar e hoje estou submetendo o meu nome, mas nesse momento tenho que chamar as pessoas a refletirem as propostas, investigar os candidatos. Temos uma imensa responsabilidade pela frente e no dia 7 de outubro vamos chancelar o futuro do país. É a hora de dar o troco e expulsar os maus políticos do poder”, finalizou Henri Clay.

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