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HCamp cumpre papel importante dentro da estratégia municipal de enfrentamento à pandemia

Campanha de informação e orientação à população sobre a Covid-19

Em funcionamento desde maio, o Hospital de Campanha (HCamp) Cleovansóstenes Pereira Aguiar já atendeu a cerca de 300 pacientes. Para isso, a Prefeitura de Aracaju investiu em estrutura, equipamentos e mão de obra especializados: são médicos, nutricionistas, enfermeiros, técnicos de diversas áreas e um atendimento complexo voltado a casos e baixa e média complexidades.

O coordenador da equipe do HCamp, médico Flávio Arcângelis, afirma que a unidade cumpre um papel importante dentro de uma estratégia maior de combate à epidemia de covid-19. “Ele tem o papel de ser uma referência para as Unidades Básicas de Saúde (UBS), para os contêineres e os dois hospitais municipais (Nestor Piva e Fernando Franco), para os pacientes de média e baixa complexidade”, define.

Porém, segundo ele, parte dos pacientes que chegam à unidade, durante o tratamento, podem evoluir para uma gravidade maior e precisar de outro tipo de dispositivo. Nesse caso, eles devem ficar no hospital transitoriamente. “Porque estamos seguros para lidar com um paciente de estabilização e não de internamento de longo período de paciente grave. A gente cuida dele até que ele possa ser transferido para uma UTI ou o quadro possa ser revertido”, explica o médico.

Para isso, a unidade conta com 26 leitos que podem ser adaptados para a estabilização de pacientes no HCamp, munidos de ventiladores mecânicos e monitores multiparamétricos. Depois de estabilizado, caso o quadro de alta complexidade se mantenha, a equipe solicita a transferência para a UTI, através do Complexo de Regulação do Estado.

Quem faz a solicitação é o Núcleo Interno de Regulação, que aguarda o médico regulador cadastrar o paciente, verificar a documentação e, então, colocar o paciente na fila para aguardar a vaga. Enquanto isso, diariamente, a equipe acompanhamos a situação, elabora um relatório para informar o quadro do paciente, que é como uma renovação de pedido, com o quadro clínico atual dele.

Mão de obra

Atualmente, o HCamp mantém 46 internados; 199 altas; 29 transferências e 22 óbitos. Com a decisão da Justiça que suspendeu os registros provisórios de médicos estrangeiros ou formados no exterior, os leitos ativos do HCamp foram reduzidos, de 102 para 60.

Quando esses profissionais começaram a atuar no HCamp, dia 4 de julho, foi possível a abertura de mais 42 leitos, resultando em 102 acomodações ativas. “Com eles, a gente passou a ter todos os turnos completos com 15 médicos, mas tivemos que reduzir e já chegamos a fechar uma ala, a Verde, por conta do baixo número de profissionais”, lamenta Flávio.

Atualmente, compõem a equipe do HCamp, 63 médicos com cargas horárias que vão de 48h, 60h, 72h, 156h e 204h; 2 nutricionistas; 114 técnicos de Enfermagem; 60 enfermeiros; 6 psicólogos; 25 fisioterapeutas; 2 técnicos em Radiologia e 3 técnicos de Laboratório.

Para ampliar as equipes e, consequentemente, a capacidade de atendimento da unidade hospitalar provisória, a Prefeitura mantém aberto um edital de contratação de médicos para atuar em casos de urgência e emergência. “Mas ainda precisamos de reforços para que o Hospital opere com sua total capacidade”, ressalta.

Para isso, seriam necessárias 5 mil horas/médico, as quais possibilitariam a abertura dos 152 leitos. Dessa forma, a saída dos 32 médicos estrangeiros representa uma perda maior do que a quantidade de médicos que atua agora no HCamp, já que davam uma carga horária maior.

Investimentos

A Secretaria também tem a solicitação de compra de mais 20 respiradores e a rede municipal em si conta com dez leitos de estabilização e dez respiradores no Nestor Piva, além de um leito de estabilização e sete com respiradores na retaguarda no Fernando Franco.

Todos os profissionais que atuam na unidade utilizam os Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) necessários. A Prefeitura já investiu quase R$ 6 milhões em EPIs para a rede municipal de Saúde. Desse montante, R$ 359.577 foram liberados para o Hospital de Campanha Cleovansóstenes Pereira Aguiar.

Entre os itens dispensados ao Hcamp, estão luvas, óculos de segurança, aventais, máscaras e toucas. “O Hospital de Campanha foi implantado para atuar como retaguarda dos hospitais municipais e é uma unidade que vem trabalhando com resolutividade”, assegura a secretária municipal da Saúde, Waneska Barboza.

Mas ela admite que há desafios, como a própria estruturação das escalas médicas. “Mas a gestão tem se empenhado na manutenção do atendimento, com editais abertos para as diversas categorias de profissionais de saúde a fim de garantir atendimento de qualidade para a população”, reforça a secretária.

Da PMA

Modificado em 20/08/2020 18:54

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