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“Há dois deputados dos eleitos para a Assembleia que mais de 80% dos seus eleitores nunca ouviram falar neles”

Frase é de Gilmar Carvalho, pregando campanha contra corrupção eleitoral

Gilmar: lamentando a compra de votos

Por Joedson Telles

O deputado estadual Gilmar Carvalho (SDD), ao reassumir o microfone do Jornal da Ilha 1ª edição, na manhã desta segunda-feira, dia 13, clamou pela necessidade de as pessoas de bem de Sergipe organizar uma campanha em todo o estado contra a corrupção eleitoral, que segundo ele existiu de forma escancarada nas eleições 2014. “Digo com a maior tranquilidade: há pelo menos dois deputados dos eleitos para a Assembleia Legislativa que mais de 80% dos seus eleitores nunca ouviram falar neles. Votaram por que e de que forma?”, indagou o parlamentar sem citar nomes.

O deputado observou que as eleições 2014 registraram inúmeros casos de compra de votos, inclusive em Aracaju, que interferiram diretamente na nova composição da Assembleia Legislativa de Sergipe. Ressalvando não se referir ao Ministério Público Federal (MPF), o deputado ainda assegurou que as autoridades responsáveis pela fiscalização não coibiram porque não quiseram – dada a forma aberta que a compra de voto aconteceu. “Os votos foram vendidos escancaradamente com santinhos que já vinham com clipes e o dinheiro. Em vários bairros de Aracaju. Não denuncio as pessoas porque teria que ter a prova”, disse.

Gilmar Carvalho, falando diretamente com o eleitor corrupto, alertou que não se pode mais continuar dizendo que políticos deseducam o povo quando compram o voto, já que se o político deseduca, quem compra é o culpado. “Todas as vezes que você quiser criticar, responsabilizar esta ou aquela autoridade (pelos problemas de Sergipe) você precisa se perguntar se votou com consciência e com responsabilidade. Tenho a minha consciência tranquila, mas não sei se tem quem vendeu o voto. Quem venceu a parede de sua casa para que candidatos colocassem placa pagando R$ 300,00. Todo mundo viu nas ruas”, disse.

Gilmar Carvalho adiantou, por fim, que se for chamado para formalizar a denúncia feita no rádio não terá mais dados a revelar, já que este trabalho cabe a pessoas que são pagas para isso. “Não adianta nem me chamar. Não tenho nomes. Quem tinha que quer eram as autoridades muito bem pagas para coibir a corrupção eleitoral, mas que, infelizmente, não coibiram”, lamentou, insistindo não se referir à Procuradoria Eleitoral, do Ministério Público Federal em Sergipe.

Modificado em 13/10/2014 07:13

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