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Gustinho põe o dedo no rosto de Gilmar Carvalho e dispara: “papel de moleque”

Gustinho: querendo respeito

Por Joedson Telles

Na manhã desta terça-feira 22, precisamente às 8h21, postávamos neste espaço um texto cujo título é ‘Gilmar e a insatisfação de “colegas” deputados’. Mostramos ali, entre frases e parágrafos, a forma ululante que explodiu uma animosidade, até então nos bastidores, na relação entre o deputado estadual Gilmar Carvalho e alguns dos seus pares na Assembleia Legislativa. Poucas horas depois da postagem, na mesma Casa parlamentar, o rancor, bem ao estilo novela política, voltou a emergir – e só não roubou a cena na ótica dos desatentos.

Não se dando por satisfeito com a solidariedade dos colegas deputados, depois de ser alvo de gozações do também deputado estadual Gilmar Carvalho em seu programa de rádio, o jovem parlamentar Gustinho Ribeiro exigiu respeito. E de forma não muito comum naquela Casa. Assim que percebeu a presença de Gilmar Carvalho no plenário da Assembleia, quando o expediente da sessão ainda era lido, foi ao seu encontro e, ‘carinhosamente’, colocou o dedo no rosto do desafeto e sentenciou com voz firme e rosto de poucos amigos: “papel de moleque”.

Quem assistiu à cena não teve dúvida: era a vingança pelo “lepo lepo” da semana passada. Gilmar baixou a mão do “colega”, mas não conseguiu disfarçar a surpresa…

Gilmar: sem medo dos colegas

… Gustinho, na verdade, espelhou, hoje, ter passado o feriadão todo com a frase engasgada, já que na sessão da última quarta-feira 16, quando dos apartes ao pronunciamento duro do deputado Francisco Gualberto contra Gilmar, o jovem deputado não teve como “tirar satisfação”, já que Gilmar não estava presente à sessão. Não parece haver dúvida nisso.

A ambiguidade, entretanto, é saber se o deputado radialista Gilmar Carvalho, que declarou hoje não temer nenhum deputado, manterá sua postura no rádio frente a futuros episódios como o equívoco (corrigido em seguida) de Gustinho, ou se recuará, temendo uma reação pior que um dedão na cara. Sublinhe-se, todavia, que, em não optando pelo recuo, Gilmar pode estar abrindo um precedente perigoso para que outros pronunciamentos duros como o de Gualberto apareçam como passe de mágica, todas as vezes que desafetos se sentirem ofendidos. Aí não tem ‘resolvedor de problema’ que evite o desgaste.

Modificado em 22/04/2014 19:26

joedson: