“Eu tenho convicção que essa é uma fonte de energia limpa, que preserva o meio ambiente e garante desenvolvimento em nosso estado. Com a instalação de novas indústrias em nosso estado teremos a geração de milhares de empregos. Temos feito alguns estudos e algumas pesquisas que constataram que esse sistema custa muito menos que o gasoduto convencional. O gasoduto para a cidade de Itabaiana, por exemplo, fica em torno de R$ 40 milhões. Nesse sistema custa em torno de R$ 3 milhões. É um investimento relativamente baixo se comparado ao gasoduto convencional. É uma tecnologia que foi desenvolvida na Argentina e São Paulo já está usando essa tecnologia em diversas cidades do interior”.
Segundo Gustinho, foram feitas visitas a cidades do interior de São Paulo que já utilizam esse recurso. Ele ainda explicou como é feito todo o processo de distribuição de gás. “Os especialistas da área chamam de “gasoduto virtual. Seria criada uma base em algum município que já tenha o gasoduto convencional, o gás seria extraído do sistema convencional, comprimido em uma base de distribuição e a partir daí veículos apropriados distribuiriam para todo interior do estado”.
Gustinho observou que muitos municípios possuem indústrias e precisam dessa energia, mas existem dificuldades de indústrias não se instalarem por conta da proximidade do gás convencional. “O município de Lagarto e toda aquela região tem um potencial muito grande do ponto de vista industrial. Eu já conversei com o governador Jackson Barreto, ele demonstrou interesse tendo em vista o baixo investimento que será feito e um grande alcance social e econômico que um projeto como esse trás para o nosso estado. Estamos falando de colocar gás natural em todo o estado com o preço que é vendido na capital. Todos sabem que quando se tem gás natural é um atrativo para que as indústrias se instalem”.
Enviado pela assessoria