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Gualberto rejeita “aula” de um aliado político de Roberto Jefferson

O deputado estadual Francisco Gualberto (PT) enviou uma nota à imprensa, nesta segunda-feira, dia 25, observando que o também deputado Rodrigo Valadares (PTB) é aliado político e seguidor do ex-deputado federal Roberto Jefferson, conhecido nacionalmente por seu envolvimento no esquema de corrupção chamado de Mensalão, que está iniciando seu primeiro mandato, mas disse estar em condições de dar ‘aula’ a ele, Gualberto. A insinuação foi feita, após Gualberto atribuir equivocadamente uma frase de Isaac Newton a Lavosier, dois dos principais cientistas do século XVIII.

Como forma de chacota, Rodrigo produziu um pequeno vídeo sobre o assunto e espalhou em suas redes sociais. “Não sou do clube da fofoca nas redes sociais. Tenho humildade para reconhecer minha limitação cultural, mas quero dizer que tenho seis livros publicados neste Estado. Sou um homem que estuda, principalmente aqueles assuntos que trato no dia-a-dia”, respondeu Francisco Gualberto.

“Mas como poderá me ajudar, para que eu aumente meu caldo cultural, convivendo com Roberto Jefferson, como Vossa Excelência conviveu? O Brasil todo sabe quem é Roberto Jefferson, e Rodrigo bebeu daquele caldo. Além disso, a coordenadora pedagógica do curso que ele fez chama-se Cristiane Brasil (filha de Roberto), aquela que foi ministra mas nunca assumiu porque a Justiça não deixou, por causa das trapalhadas que fez”, argumentou Gualberto, rejeitando a ‘aula’ do professor Rodrigo Valadares.

Roberto Jefferson, que é presidente nacional do PTB, partido de Rodrigo, teve seu mandato de deputado federal cassado no dia 14 de setembro de 2005, perdendo seus direitos políticos por oito anos. Em 28 de novembro de 2012 foi condenado a 7 anos e 14 dias de prisão julgado pelo Supremo Tribunal Federal por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. Também foi condenado a mais de 10 anos de reclusão em regime fechado, mas como recebeu o benefício da delação premiada, reduzindo em 1/3 a pena, já está livre da justiça.

“É bom deixar claro que a minha cultura vem de outro canto. Entre nós dois, que cada um se coloque em seu lugar. Eu sou um operário e o meu mundo de estudos foi Che Guevara, Karl Marx, Engels, Tróstki, entre outros. E o dele é Roberto Jeferson e Cristiane Brasil. E que a sociedade julgue e defina em que escola quer estudar”, concluiu Francisco Gualberto.

Modificado em 25/03/2019 16:16

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