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Gualberto critica a OAB por defender impeachment: “musa do golpe”

Neste 31 de março de 2016, dia em que completa 52 anos do golpe militar de 1964, o momento foi lembrado na tribuna da Assembleia Legislativa pelo deputado estadual Francisco Gualberto (PT), que criticou duramente a Ordem dos Advogados do Brasil por defender o impeachment da presidenta Dilma Rousseff (PT). “Golpe nefasto, torturou, assassinou, deportou, cegou, jogou no mar. Aniquilou liberdades individuais e coletivas. Calou o judiciário, e sustentou o nascimento da Rede Globo para ser sua porta-voz. Além disso, cassou os mandatos de governadores, fechou o Congresso Nacional e provocou muitas mortes de militantes de partidos de esquerda”, definiu Gualberto.

O golpe que instaurou no país a ditadura militar que durou 21 anos contou também com o apoio de setores da sociedade civil, incluindo a classe burguesa da época. “Naquele período ocorreu um golpe militar armado, mas que contou com o apoio de entidades da sociedade civil, dentre elas a OAB Nacional, lamentavelmente”, disse Francisco Gualberto. “A Ordem dos Advogados do Brasil foi o açúcar colocado no fel da ditadura militar. Ela deu o caráter de apoio civil ao golpe armado que tanto assassinou”.

De fato, como em 1964, a OAB Nacional da atualidade também apóia a proposta de impeachment do mandato da presidente Dilma Rousseff que vem sendo discutida na Câmara dos Deputados. Uma proposta, segundo alguns especialistas, sem fundamento jurídico, o que se caracteriza como golpe no regime democrático do país. “A OAB, enquanto organização civil, está se configurando na musa dos golpes”, garante Francisco Gualberto, criticando também instituições como a Fiesp e Rede Globo, representantes dissimulados da direita no Brasil.

O deputado repudiou ainda o novo pedido de impeachment de Dilma protocolado pela OAB em Brasília. Baseado em fatos relacionados à Copa do Mundo de 2014, o pedido da OAB será mais um sem sustentação jurídica suficiente. “Os argumentos são tão falhos que qualquer estudante do primeiro ano de Direito é capaz de desmontá-los”, admite Francisco Gualberto.

Ele disse também que estranhou o fato de o presidente da OAB local, advogado Henri Clay Andrade, não se posicionar com clareza diante dos questionamentos feitos pela imprensa. “Respeito muito Henri Clay pela sua trajetória como advogado e principalmente na defesa das lutas dos trabalhadores. Mas ouvi numa entrevista de rádio ele dizer que não se manifestaria sobre o assunto porque preside a entidade em Sergipe. Não é lógico”, disse Gualberto.

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