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Gualberto acerta, ao considerar absurda a postura de se tentar varrer Déda do PED

Gualberto: legitimidade de Déda

Por Joedson Telles

Lembrando que politicamente falando “Déda nasceu com o PT e o PT nasceu com Déda”, veio do deputado estadual petistas Francisco Gualberto a lucidez de não aceitar a censura que setores isolados querem impor ao maior nome do partido em Sergipe, o próprio Marcelo Déda, quando o assunto é o Processo de Eleições Diretas (PED) do PT em Sergipe. Nitidamente para agradar uma candidatura que não conta com o apoio de Déda, há quem queira tirar o militante Déda de cena pelo fato de estar num leito de um hospital lutando contra um câncer de estômago. Pequeno e desumano.

“Se eu que tenho 30 anos de PT tenho legitimidade para me manifestar numa chapa, porque Déda que tem mais tempo que eu não tem? Se um filiado com três anos pode, por que Déda não? Legitimo até demais. Para qualquer pessoa de bom senso, um companheiro que é do PT e governador, a maior liderança do partido, nunca teve um pé fora do partido como pode alguém criticá-lo por fazer esta ou aquela manifestação? Estou numa chapa diferente: estou com Rogério e ele com Márcio Macedo. Mas dizer que ele não tem legitimidade para se manifestar… chega a ser absurdo”, resumiu.

Eis a postura séria. Coerente com a história e ideologia democrática do PT. Um parlamentar histórico dentro do partido em posição adversária, mas que legitima a voz ou twittada do governador Marcelo Déda. Note-se que Gualberto não precisou – e nem precisa – deixar de apoiar Rogério Carvalho para vestir a camisa de Márcio Macedo. Não se trata disto. Mas da uma aula a certos puxa sacos de que é possível fazer uma escolha sem tentar sufocar a opção alheia com atitudes que beira até a humilhação, à medida que tenta se jogar em rosto que Déda não deve opinar por estar fora de combate.

Déda já deu inúmeras provas que, se o seu estado físico o impossibilita de exercer certas atividades, no momento, mas que sua mente, ao contrário, continua a mesma. Lúcido, ele não apenas tem o direito de expressar sua opinião como também até a obrigação pela experiência e liderança que tem de participar do jogo como pode.

O menor disto tudo é saber que, se Déda estivesse com sua saúde perfeita, esta mesma minoria que tenta humilhá-lo hoje teria uma postura totalmente contrária. Dúvidas? É só puxar pela memória e atestar a serventia. Aliás, basta ser confirmada na prática a informação que Déda reassume o governo nos próximo dias, e pretende comandar as eleições no PT, para se atestar o cinismo de praxe.