body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“Greve dos professores é puramente política”

Agamenon: “Não tem um professor no Estado que ganhe menos do que o piso”

Em entrevista concedida, na manhã desta segunda-feira, dia 18, no programa a Hora da Verdade, na 103 FM, o vereador Agamenon Sobral (PP) lamentou a greve deflagrada pelos professores da rede estadual. Segundo ele, a greve é puramente política, por conta dos cortes de cargos comissionados no Governo do Estado que pertenciam ao Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Sergipe (Sintese)

“Mais uma calamidade. Essa greve é puramente política. Eu estou com vários contracheques de alguns professores do Estado. Eles alegam que não estão recebendo o piso. Não tem um professor no Estado que ganhe menos do que o piso. O menor salário hoje é de R$ 2.720,95. É quase um salário mínimo acima do piso. Como o governador Jackson Barreto resolveu cortar alguns cargos que pertenciam ao Sintese, eles estão chateados. Mais uma forma que eles acharam de pressionar o governo para ver se pegam os cargos de volta. Deputada Ana Lúcia, faça greve de fome, agora, aquela que a senhora fez quando João Alves era governador”, desafiou Agamenon a deputada ligada ao Sintese.

Agamenon ressaltou que a greve vai atingir o filho do pobre que não vai estar qualificado para fazer o Enem, diminuindo a concorrência do aluno que estuda em escola particular que terá maiores chances de aprovação. “É muito difícil encontrar o filho de um professor em uma escola pública. É mais uma forma que alguns professores encontraram pra tirar a concorrência. Se o professor tivesse ganhando abaixo do piso, eu até admitia a greve, mas estão ganhando quase um salário mínimo acima. Os colégios do município vão ter aula, mas os do Estado não porque os professores comandados por esse famigerado comitê eleitoral Sintese estão em greve”.

Sintese rechaça

Por sua vez, o diretor de comunicação do Sintese, professor Joel Almeida, no mesmo programa, rechaçou as críticas de Agamenon. Para Joel, a greve abriga outras reivindicações, além da revisão do piso. “Nós temos um aumento da violência na escola. Tivemos quatro casos extremamente violentos. Um professor que foi atingido na escola, uma aluna que foi assassinada na porta da escola Paulo Costa, uma professora que teve o carro incendiado na frente da escola e três professores que foram ameaçados de morte num colégio em Itaporanga”.

Segundo o professor, a lei do piso restabelece um percentual da revisão do piso, e esse percentual é realizado anualmente. Os professores em nenhum momento disseram que o Estado não está pagando o piso. Quem está falando isso não está dizendo a verdade. O Estado não está pagando o piso para todos. Em dezembro, a revisão do piso foi de 13,01%. O Estado aplicou 13,01% para 40 professores da ativa do nível médio. Todos os professores do nível superior não tiveram 13,01%. Isso aconteceu esse ano. Ano passado a revisão de 8,12% foi para todos. Independente do vencimento básico do professor todos têm direito este ano a 13,01%.”.

Do Universo

Modificado em 18/05/2015 15:40

joedson: