body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Governo dialoga com Sintese e pede fim da greve

Em audiência durante a manhã desta terça-feira, dia 19, no Palácio de Despachos, o vice-governador Belivaldo Chagas, juntamente com os Secretários de Estado da Educação e da Fazenda receberam os dirigentes do Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado de Sergipe (Sintese). Chagas fez um apelo aos professores para que suspendam a greve e voltem às salas de aula. A categoria parou suas atividades nesta segunda-feira, dia 18.

“Queremos o índice de reajuste para o ano de 2015 para os professores de todos os níveis, mas a pauta é ampla”, esclareceu a presidente do Sintese, professora Angela Melo.

Após a apresentação do pleito pelos membros da entidade, com as devidas considerações do Secretário de Estado da Educação, Jorge Carvalho, e do relato do secretário da Fazenda, Jeferson Passos, sobre a atual e notória dificuldade financeira do Estado, não se chegou a uma decisão. No entanto, o vice-governador e secretário chefe da Casa Civil, Belivaldo Chagas, garantiu a continuidade do diálogo com a categoria.

“Vamos continuar conversando da maneira mais transparente e cordial possível para que gente encontre uma solução. Também gostaria de fazer um apelo, visto que vocês têm assembleia amanhã, no sentido de suspenderem a greve e continuar dialogando com o Governo até que a gente encontre uma forma de resolver a questão”, pediu Belivaldo durante a reunião.

O secretário de Estado de Comunicação, Sales Neto, a superintendente executiva da Secretaria de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão Lucivanda Nunes, e a deputada professora Ana Lúcia Menezes também participaram da audiência.

 

Dificuldades

O secretário da Fazenda foi bastante enfático ao afirmar aos presentes que o Estado não tem condições financeiras de arcar com o impacto do reajuste proposto. “A dificuldade financeira do Estado é real e o cenário não nos permite espaço para conseguir respaldo econômico e financeiro para um reajuste de 13,1%, principalmente pelo impacto que isto significaria na folha da previdência, onde o governo já tem um comprometimento muito elevado”, argumentou, lembrando que a despesa com os inativos é a que mais cresce.

Durante as discussões, o Sintese apontou ainda uma distorção em relação aos índices relativos aos recursos do Fundeb, divulgados pelas secretarias da Educação e da Fazenda. Diante das dúvidas, o secretário Jeferson Passos agendou para esta quarta-feira, 20, às 15 horas na Seed, um encontro com técnicos responsáveis de cada pasta, juntamente com representantes do Sindicato para dirimir quaisquer possíveis dúvidas existentes.

Enviado pela assessoria

Modificado em 19/05/2015 17:29

joedson: