Para a diretora, receber a deputada foi um motivo de alegria. “Muito feliz com essa visita. A primeira parlamentar que vem até nós. Isso é muito importante para que entendam nossos anseios e necessidades. É preciso que conheçam nossos serviços”, disse Maria Auxiliadora, informando também que o foi criado em 2002, mas só saiu realmente do papel em 2012. “As novas instalações contam com 11 salas, sendo 7 laboratórios e um auditório. Precisamos entender que perito criminal é um pesquisador nato e que gosta de estudar. Sou perita há 37 anos e cada perícia que faço é como se fosse a primeira. É uma atividade que requer estudo, paciência e responsabilidade. Precisamos contar com o apoio dos parlamentares e do Governo para que possamos fazer com que esse Instituto possa funcionar e atender a população aqui em Sergipe, sem depender de outros estados para a realização exames de DNA.
De acordo com o perito Nailson, o Laboratório de Química, que é responsável pela parte de investigação em drogas bruta, comprimidos, adulteração de gasolina e bebidas é o carro chefe do Instituto. “Ano passado o Instituto e a Policia Federal emitiram 1200 laudos, de química já são 1000. É difícil convencer o gestor que gastava 20 mil reais por ano, com pericia de que agora precisará de 250 mil. É preciso que entendam que trabalhamos com provas que revelam culpados ou inocentes. Precisam olhar com bons olhos para esse Instituto tão importante. Trabalhamos com solicitação judicial, o juiz exige a prova material. Perícia é uma coisa cara e exige paciência e responsabilidade”.
“Confesso ter ficado surpresa com a estrutura e o desempenho da equipe que faz o IAPF. Vamos sim, nos somar para buscarmos alternativas para que funcione de forma ampla e realize os exames todos aqui em Sergipe. Isso é fundamental para nosso Estado. Vamos levar ao conhecimento dos deputados, para que juntos possamos incluir o Instituto na mudança da constituição, que está na Casa para beneficiar outros órgãos e que o IAPF também participe desses benefícios. Assim poderá equipar o Instituto e desenvolver suas atividades. Com isso Sergipe se equipará a outros grandes estados e quem sabe a partir de julho realizando exames de DNA. A equipe está de parabéns porque mesmo com todas as dificuldades não deixam de atuar com muita competência”, explicou Goretti Reis.
Por Cristina Rochadel
Modificado em 21/03/2019 18:02