Por Joedson Telles
O radialista Gilmar Carvalho anda ‘p’ da vida com uma turma que ele não deu nomes, mas definiu os personagens como “moleques”, que estariam torrando a sua paciência, postando bobagens nas redes sociais para meia dúzia de pessoas. Os moleques, quer dizer, os que estariam a perturbar Gilmar, provavelmente sonhando com o chamado minuto de fama (coisa pior?), segundo o próprio radialista, seriam ligados ao vice-prefeito de Aracaju, José Carlos Machado (PSDB), curiosamente aliado de Gilmar, ao menos nas últimas eleições, em 2012.
Gilmar chegou a dar um prazo a Machado para que as provocações cessem – sob pena de usar os microfones da Ilha FM para partir para cima do “aliado”. Machado não se manifestou na Ilha FM para dirimir quaisquer dúvidas – e ficou tudo no ar. E a dúvida maior, obviamente, é saber se, de fato, Machado teria em mãos as custódias dos moleques, ou melhor, dos que estariam a inquietar Gilmar, e se Machado tem, se tais moleques, quer dizer, se os acusados por Gilmar se prestariam ao papel de vassalos para fazer o tal serviço sujo, merecendo, inclusive, a acusação de fascistas.
Seria bom o radialista Gilmar Carvalho dar os nomes, e, evidente, apresentar provas irrefutáveis de que são mesmo ligados a José Carlos Machado. Aliás como é praxe em seu programa: a notícia calçada em provas. Vale pontuar que Machado está na política há anos e, justiça seja feita, não tem histórico de jogar sujo nem contra adversários. Também nunca precisou de moleques para dar recados. O jornalista encostou o gravador e o provocou, rende. Num país onde todos são inocentes até que se prove o contrário, é de bom tom dar a oportunidade a Machado para se pronunciar, e, insisto, avaliar tudo à luz de provaras reais.
Modificado em 07/11/2013 20:37