body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Gilmar Carvalho se recusa a ser subalterno do governador

Por Luiz Sérgio Teles

O deputado estadual Gilmar Carvalho (sem partido) se manifestou, nesta quarta-feira, dia 21, contrário ao Projeto de Lei enviado pelo Poder Executivo à Assembleia Legislativa pedindo autorização para modificar as formas de utilização de recursos do Proinveste. Segundo Gilmar, ao defender a ideia o deputado Francisco Gualberto, líder do governo na Casa, quer tentar tirar água de onde só existem pedras. 

“Essa Casa só aceitou aprovar a Lei do Proinveste depois que (o saudoso) Marcelo Déda concordou em acordar com essa Casa a lista de obras. Agora, Jackson pede para mudar uma lei por decreto. Isso é dizer que o Poder Legislativo e nada são praticamente a mesma coisa, que não quer trabalhar. Nossa única função será aprovar leis do governo, autorizando o governador aprovar leis por decreto. Eu me recuso a ser subalterno seja de quem for, inclusive do Executivo. Os projetos que estiverem de interesse só governo em consonância com o interesse da população vamos votar como sempre votamos”, disse.

Por sua vez, o líder do governo na Assembleia Legislativa, Francisco Gualberto (PT), voltou a usar a tribuna para defender o projeto, ressaltando não ter dúvida nenhuma que a tese que defende não perderá em lugar algum.
“Os efeitos do decreto é parte da lei aprovada. Todos sabem a crise financeira e econômica que o estado de Sergipe passa e os demais estados e não podemos negar que as dificuldades para algumas acontecerem é a contrapartida. Quando o governo não tem a contrapartida, mesmo tempo a contratação dos recursos da obra tem um empecilho muito grande para a obra acontecer. Sergipe é um dos estados que ainda tem condições de mostrar realizações. Tem outros estados que estão totalmente parados”, disse.

Gualberto acrescentou que, nesta segunda fase do Proinveste, diferentemente da primeira, o governo iniciará a obra, prestará contas do que foi feito e a instituição irá liberar os primeiros recursos para continuidade da obra, o que dificulta ainda mais. “Por isso o governo está sugerindo pequenas mudanças nas obras para que possa aproveitar o recurso em uma obra importante para o Estado, para mesmo que não possa fazer a mais cara, mas que faça algo para Sergipe”, disse.

Modificado em 21/06/2017 17:43

Universo Político: