“Quem não quer CPI, no mínimo, deveria ter hombridade de não estimular o colega a continuar na luta. Ele estava o tempo todo estimulando a conseguirmos a oitava assinatura. A única pessoa que eu imaginei que não iria retirar, porque estava me ajudando e dialogando constantemente com o deputado João Marcelo, foi Zezinho. Eu disse várias vezes a ele que João Marcelo iria assinar”, relatou.
Georgeo Passos também disse que andou muito no gabinete do deputado Zezinho nos últimos três meses e ele sempre dizia para não deixar o assunto da CPI morrer. “Uma parcela da sociedade e alguns colegas da Casa se surpreenderam quando eu fiz o anúncio porque muitos imaginavam que a gente não conseguiria chegar na oitava assinatura. O deputado João Marcelo lá atrás se posicionou que não assinaria naquele momento, mas, depois de um certo tempo que os casos começaram a diminuir, o deputado que sempre conversava comigo neste sentido”, relatou.
Zezinho
Por sua vez, o deputado estadual Zezinho Guimarães explicou que assinou o requerimento há mais de cinco meses com a condição de que não externaria a assinatura até que completasse a oitava, e então ele decidiria se prosseguiria ou não.
“O jogo da política acontece todo dia. Não tem nada de estranho nisso. João Marcelo resolveu assinar sem que eu pudesse externar meu posicionamento antes do protocolo. Eu disse a Georgeo que não foi isso que combinamos. Ele não me disse que conseguiu a oitava assinatura. A realidade de hoje é diferente de cinco esses atrás. Eu não acho que é o momento de CPI enquanto os órgãos competentes não apurarem. Se eu tivesse sido consultado antes eu teria dito que não iria manter minha assinatura. Eu queria ver Sergipe longe das querelas políticas. Não acho que seja o momento propicio para isso”, defendeu.
Do Universo, com informações da Jornal FM