Em discurso feito na Assembleia Legislativa, o parlamentar exibiu uma matéria feita pela TV Atalaia falando sobre denúncias de corrupção no órgão ambiental que estão sendo investigadas.
O caso refere-se ao Centro de Tratamento de Resíduos, localizado entre os povoados Rio Fundo e Terra Dura, na zona rural de Itaporanga. A unidade é administrada pela empresa Termoclave Ambiental, que, segundo investigações, pagou propinas a ex-funcionários da Adema a fim de obter as licenças ambientais para o funcionamento. Para Georgeo, é preciso revogar a permissão.
“A Justiça está de olho na emissão dessas licenças emitidas em circunstâncias que estão sendo investigadas criminalmente, afinal, há a suspeita de corrupção nesse processo. Como é que o aterro está funcionando normalmente com uma irregularidade desta?”, questionou o deputado.
Em frente ao empreendimento, uma placa informa que a unidade tem permissão para operar até agosto de 2026. Georgeo lembrou a função fiscalizadora da Assembleia Legislativa e pediu para a Comissão de Meio Ambiente na Casa cobrar da Adema as devidas explicações.
“É um caso muito grave, com indiciamento de ex-servidores pelo recebimento de propinas. Como que a empresa pode continuar funcionando normalmente diante dessa suspeita? É preciso investigar e saber qual a justificativa dessas licenças ainda terem validade”, finalizou Georgeo.