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Forró Caju 2024: terceira noite do palco Gerson Filho é repleta de tradição e autenticidade

A terceira noite do palco Gerson Filho no Forró Caju 2024 foi repleta de tradição, autenticidade e muita animação do público na terça-feira, 25.

O palco faz parte da história dos festejos juninos na capital e tem como marca a presença de artistas sergipanos que presentearam a plateia com shows e música da melhor qualidade. Embalada pelo ritmo do forró, a população, que acompanhou as atrações, não arredou o pé do lugar, curtiu bastante a noite ao som das sanfonas e ainda contou com uma estrutura que proporciona conforto e segurança para todos.

A programação do tradicional palco Gerson Filho começou às 17h com o show de Jailson do Acordeon. O artista é um discípulo de Luiz Gonzaga e natural de Propriá (SE). Em seguida, às 18h30, o grupo Os Pé de Cana trouxe forró com alegria e irreverência para o público. O vocalista da banda, Brunno Iago, destacou a importância de ter um palco com uma representatividade dos artistas sergipanos, que merecem esse reconhecimento, e poder tocar em um evento histórico como o Forró Caju. “Eu me sinto lisonjeado. A alegria do artista é ver o sorriso, o aplauso, a galera dançando e curtindo o que você está fazendo. É de suma importância que a Funcaju faça festas e inclua bandas sergipanas como tem feito para que o sergipano saiba que aqui também tem forró bom, que aqui também tem música boa”, declarou o artista.

A banda Os Pé de Cana tem a proposta de ser mais despojado e trazer uma roupagem de duplo sentido e engraçada. O vocalista do grupo relata que essa característica vem com influência de artistas como Sandro Becker e Clemilda, grandes nomes da música brasileira. “A gente se preocupa muito em ter essas influências no nosso repertório e sair daqui com o público cada vez mais engajado nessa pegada mais divertida, e ver hoje um público mais velho, que nem sempre é o que nos acompanha, curtindo o nosso show desse jeito tão enérgico, é de extrema importância e é muito satisfatório mesmo”, completou.

Logo após, o Samba de Coco do Mosqueiro se apresentou no palco Gerson Filho e deu um verdadeiro show com muita tradição e ritmo. O grupo vem de gerações da família do Mestre Diogo, que assume o projeto há 59 anos. Tudo começou com sua bisavó, que passou para as filhas, até chegar a Diogo. Ele afirmou estar muito feliz em participar de mais uma edição do Forró Caju e poder levar a cultura do samba de coco para que mais pessoas conheçam. “O Forró Caju é uma portaria para vários artistas e que dá mais chances para o Samba de Côco. Todo ano estamos aqui trazendo nossa arte, nossa dança e nossa música, e isso é tradição. É sempre um prazer se apresentar nessa festa tão importante”, enfatizou.

Para quem vem de fora visitar a capital e se depara com a apresentação do grupo, se encanta com a autenticidade do samba de coco. Esse é o caso de Paulo Henrique Queiroz, de 30 anos, que é de Salvador (BA) e veio passar férias em Aracaju. Paulo desconhecia essa expressão cultural sergipana, que é o samba de coco, e ficou maravilhado com a música e ritmo do conjunto. “Hoje é a primeira vez que vejo essa dança. É muito interessante e regional. Isso é maravilhoso, pude conhecer mais a cultura daqui, não imaginei encontrar tanta coisa diferente”, contou.

Paulo ficou tão encantado com os festejos juninos da cidade que já sentiu vontade de não só voltar para visitar outras vezes, como cogita vir morar na capital sergipana. “Agora eu vou vir para morar. Aqui tem tudo o que eu gosto. Tem música do interior, tem festas de alta qualidade, é uma cidade linda e tranquila. Realmente, a Prefeitura está de parabéns pelo trabalho maravilhoso aqui neste evento”, elogiou.

A aracajuana Susana Azevedo, de 51 anos, veio curtir o Forró Caju 2024, mas não sabia da existência do palco Gerson Filho. Ela conheceu o espaço pela primeira vez e ficou cativada pelas atrações do local. Para ela, que é amante da cultura sergipana, ser contemplada com um lugar que valoriza os artistas da terra é fundamental para sentir que tem no município as ferramentas para garantir a manutenção e incentivo da arte. “Eu estou amando tudo isso, gosto dessa parada cultural, dessa representatividade que não deixa morrer a tradição. Conhecer esse palco hoje foi um verdadeiro presente de São João. Espero que sempre tenham artistas sergipanos, que tragam nossa cultura para alegrar todos nós”, pontuou.

Já Juliane Gomes, de 22 anos, veio na primeira noite do evento e celebrou o fato de ter tido a oportunidade de ver o show da dupla Maiara e Maraisa, que é fã. Hoje, ela fez questão de comparecer ao palco Gerson Filho para assistir as atrações sergipanas e diz que na sexta-feira, 28, retorna ao espaço para ver o show do Trio Dialeto Nordestino. “Esse palco aqui traz essa coisa mais tradicional, eu sempre soube que o Forró Caju tinha esse diferencial de trazer palco com propostas distintas. É imperdível ver as atrações daqui, a Prefeitura arrasou na programação”, destacou.

O palco Gerson Filho ainda contou com os shows do sanfoneiro Luiz Paulo, às 20h30, seguido de Scurinho Zabumbada, às 22h, e de Marcelo Lacerda, às 23h30. Para fechar o ciclo de programação desta terça-feira, 25, foi a vez da Banda Forró 10 terminar a noite com chave de ouro.

Foto: Sergio Silva/PMA

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