“Cito como exemplo, Ribeirópolis. O governador chegou com todo o seu staff, mostrando força. Convidou as lideranças locais de oposição e assinou a ordem de serviço para a realização de cobertura asfáltica. Os trabalhos só foram iniciados lá para o mês de setembro. E, passada a eleição, as máquinas foram retiradas e os serviços não foram concluídos. Tem prova maior de que o objetivo era eleitoreiro?”, indagou.
Georgeo disse que isso ocorreu em várias cidades. Os recursos para a realização dessas obras, oriundos do Proinvest, chegariam a mais de R$ 50 milhões. “Abuso de poder político e econômico. Em uma eleição onde um candidato utiliza desse montante está certamente comprometida. Isso chama sim a atenção e a resposta veio”, ponderou.
“Houve um esforço do Executivo em fazer várias licitações. E vários contratos daqueles que foram assinados, depois da eleição, tiveram rescisões amigáveis. Ou seja, o serviço não será concluído. Se Belivaldo estivesse preocupado em dar as melhorias para o povo sergipano, ele faria a obra e iria para a inauguração depois da eleição”, completou.
O parlamentar assegurou que a oposição não está torcendo pelo pior. No entanto, Georgeo expôs sua preocupação com a administração do Estado a partir de agora. “Não queremos que o Estado pare. Um governador que tinha a legitimidade das urnas e que agora não tem. Que ele tenha a condição de separar a sua defesa da sua administração. Não podemos deixar que o Estado fique à deriva de uma decisão que pode demorar no TSE”, finalizou Georgeo.
Modificado em 21/08/2019 06:59