“Na fisioterapia, a gente acaba usando muito a compressa de gelo e as compressas quentes que são tratamentos baratos e muito eficazes. A crioterapia, que é o uso do gelo no tratamento terapêutico, geralmente é feito com o uso da bolsa de gelo de 20 a 25 minutos e sempre lembrando de proteger a região abaixo para evitar alguma queimadura. Quando o paciente chega com uma dor aguda, a gente opta pelo gelo. Já a compressa quente, a gente utiliza para uma lesão mais crônica e para diminuir espasmo muscular, contratura e sempre respeitando esse tempo”, explicou a fisioterapeuta.
Caso os sintomas de um trauma não desapareçam em no máximo sete dias, mesmo com a utilização das compressas, é necessário consultar um médico para que seja verificado o grau da lesão e a partir daí tratar com um processo de fisioterapia mais específico ou uma cirurgia.
A fisioterapeuta orienta, também, a tomar alguns cuidados importantes na aplicação das compressas quentes e frias. “Quando as pessoas forem fazer uso das compressas de gelo e de calor, devem tomar alguns cuidados principalmente para pacientes diabéticos por causa da redução da sensibilidade. Temos que estar em alerta na região que for utilizar o gelo ou o calor, verificando se tem a sensibilidade diminuída para que não haja queimadura, além de evitar colocar em feridas abertas”, disse.
Quanto à combinação de ambos, existem casos em que é a melhor pedida no tratamento. É a terapia chamada contraste em que usa a aplicação alternada de compressas frias e quentes para contrair e dilatar seguidamente os vasos sanguíneos, aumentando a circulação no local afetado. A técnica é indicada para infecções, distensões, inflamação e dores de cabeça causadas por tensão nervosa ou muscular.
Modificado em 28/01/2019 17:43