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Famílias sergipanas estão mais confiantes na recuperação da economia

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Sergipe (Fecomércio) realizou mais uma pesquisa de sua série medidora do Índice de Confiança das Famílias (ICF), que avalia a confiabilidade dos cidadãos sergipanos em relação ao quadro econômico, o que influi diretamente nos hábitos de consumo e compras realizadas nas empresas do comércio, movimentando o ciclo econômico do estado.

De acordo com o comparativo entre os meses de janeiro e novembro, os sergipanos estão recuperando a confiança na economia local, com intenção de consumir mais que no início do ano, quando a crise econômica estava mais acentuada e deixou a população com seu poder de compra comprometido, diante das dificuldades apresentadas no cenário econômico.

Em janeiro de 2016, o ICF apontava um dado preocupante, com 33,1 pontos de avaliação para a economia sergipana no início do ano, isso refletia diretamente no resultado da intenção de consumo das famílias locais, que estava em 34 pontos. Após o curso do ano, em novembro, o ICF melhorou consideravelmente para 46,1 pontos avaliáveis. A intenção de consumo subiu para 45,1 pontos, o que indica a melhora na condição de compra da população.

Tempo de dívidas

Durante o ano, a população sergipana aprendeu como administrar melhor suas contas, devido ao aprofundamento da crise. Os períodos analisados pela Fecomércio de forma bimestral mostraram que em janeiro, as famílias estavam com sete meses de seu tempo anual comprometido com pagamento de dívidas. O sinal de perigo chegou a se acender, durante o momento de maior profundidade da crise política, quando houve a queda da ex-presidente Dilma Rousseff, em maio, quando houve a abertura do processo de impeachment. Em maio, as famílias sergipanas chegaram a passar a barreira dos oito meses de tempo comprometido com o pagamento de dívidas. Entretanto, o período começou a diminuir em julho e se estabilizou em seis meses, tempo permanente até dezembro. A diminuição do prazo é o resultado da educação financeira que a população foi direcionada para desenvolver.

Renda

A parcela de renda comprometida pelos consumidores das famílias sergipanas em janeiro era de 39,8% do total de seus vencimentos para o pagamento de dívidas contraídas. Durante o ano, também houve a acentuação do valor, que chegou a ser de 43,1% em maio. Do segundo semestre em diante, houve um período de queda, quando houve o apontamento de 36,1% da renda comprometida em setembro, menor percentual. Entretanto, o valor voltou a subir e encerra o ano com 39,4% da renda das famílias comprometida com dívidas. Ou seja, no quesito, o ano terminou como começou. O que aponta uma melhora, considerando o período complexo que se instalou entre fevereiro e agosto, quando o valor reservado para quitação de débitos foi maior. O presidente da Fecomércio, Laércio Oliveira, comentou os resultados do ICF anual.

“Os resultados apresentados em novembro de 2016, representam um momento mais estável do cenário econômico. A maioria da classe trabalhadora sente o impacto da perda do poder aquisitivo O impacto do índice de confiança é diretamente vinculado ao problema de desemprego que a população está vivendo. Com menor número de empregos, a renda das famílias reduz e isso influi diretamente no consumo e endividamento das pessoas”.

Bom momento

Para o consumidor aproveitar boas oportunidades de negócio, o momento está chegando. Entre os meses de dezembro e janeiro, as lojas promovem saldões e liquidações de estoque. Com isso, o momento para a compra de bens duráveis está propício, considerando as oportunidades oferecidas pelo comércio, alinhado com a alta na intenção de consumo das famílias sergipanas. Além disso, o período também está propício para a compra de roupas e acessórios, devido às promoções realizadas neste período.

Enviado pela assessoria 

Modificado em 21/12/2016 06:39

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