body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

Falta de harmonia entre membros está instalada no PPS

Nílson Lima: ficará com João

Por Joedson Telles

A falta de harmonia (crise?) entre os membros está mesmo instalada no PPS de Sergipe. Depois da visível insatisfação de alguns por conta de o secretário municipal de Finanças, Nílson Lima, optar por continuar ao lado do prefeito João Alves (DEM), nas eleições de 2014, algo mais que natural, enquanto o partido promete outro rumo, agora o tesoureiro da legenda, Marcos Aurélio, levanta um questionamento dirigido ao presidente, Marcos Andrade, via imprensa, e não internamente como é praxe em qualquer legenda quando o clima é de paz.

“De acordo com o calendário, já definido pela Direção Nacional, os Congressos Municipais devem ser realizados agora no mês de setembro e os Estaduais, entre os meses de setembro e novembro. Como aqui em Sergipe, a Direção Estadual ainda não divulgou o calendário local, nós, que compomos o Partido no Estado ficamos sem saber exatamente quando esse Congresso, que é importante para o fortalecimento do PPS, acontecerá”, diz Marcos Aurélio, apontando a contramão, já que, historicamente, o PPS vela a democracia.

Curioso é que o PPS parece fadado a ser pequeno em Sergipe. Enquanto outras legendas tentam chegar ao poder e se manter, o PPS não parece satisfeito em ter Nílson Lima, seu maior quadro, numa importante secretaria da Prefeitura de Aracaju. Cogita disputar as próximas eleições no campo majoritário. Se levasse a sério as pesquisas evitaria o vexame.

Creio que Nílson pode muito bem trocar de legenda e diminuir ainda mais o tamanho do PPS na política local. Aliás, com essa ideia de rompimento com o DEM, justamente depois que João chegou ao poder, alguns “ideológicos” podem levantar a suspeita de que há gente no partido querendo colocar a faca no pescoço do prefeito, para ter mais espaço. Particularmente, acho que a Secretaria de Finança foi confiada bem mais à lealdade e à capacidade técnica de Nilson Lima que propriamente à densidade eleitoral de todo o PPS junto. Em política, manda quem tem voto. Sempre foi assim. E, pelo que consta, os votos ainda são de João.

 

Modificado em 11/09/2013 08:22