O deputado federal reeleito pelo PSD, Fábio Mitidieri, antecipou, nesta quinta-feira, dia 27, durante entrevista ao Jornal da Fan, que o seu partido apoiará, em 2020, uma possível pré-candidatura à reeleição do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B). Segundo ele, o prefeito tem sido muito correto com a legenda, o que reafirma o compromisso para o apoio. “Edvaldo é uma pessoa que tem prestigiado o partido com espaço na sua gestão, ajudou na campanha de Belivaldo para Governo. Se não estivesse com ele em 2020 seria muito ingrato e ingratidão não é minha marca”, disse.
Sobre 2022, o parlamentar avaliou que ainda é muito cedo para alguma definição, mas que o agrupamento tem bons nomes para apresentar para a sucessão de Belivaldo Chagas ao Governo do Estado, a exemplo do senador Rogério Carvalho, do próprio Edvaldo Nogueira, da vice-governadora Elaine Aquino, além do seu.
“Somos um grupo. Somos encabeçados pelo governador Belivaldo Chagas. Uma boa gestão dele faz a gente sonhar mais alto. Uma gestão ruim faz a gente fechar nos projetos. Eu tenho que ajudar Belivaldo. Eu primeiro tenho que mostrar que mereço a confiança do eleitor para assumir uma posição diferente. Eu sou candidato a deputado federal, fazer um bom papel para daqui a quatro anos me cacifar pra disputar um outro mandato se achar interessante e se o povo quiser”, pontuou.
Ainda sobre o processo eleitoral, Mitidieri ressaltou que a melhor forma de se manter no poder é trabalhar pelo povo. Para ele, é normal e natural que exista alternâncias no poder por fazer parte de um agrupamento político. “Nenhum partido pode perpetuar no poder. Isso foi um erro de alguns partidos no passado e fica parecendo que todo agrupamento só serve para bater palmas. Temos convicção que dentro do PSD temos nomes que podem disputar vagas majoritárias daqui há quatro anos. Se Belivaldo e a gente fizer um bom mandato, é natural que a gente venha forte para as próximas eleições”, disse.
Em relação ao comportamento do PSD no Congresso Nacional, o deputado assegurou que será independente, votando nos projetos que forem bons para a nação. A decisão se deu após duas reuniões, sendo uma com o presidente eleitor, Jair Bolsonaro, e outra com a equipe de transição.
“Nosso partido é dividido. A base do Nordeste votou em Haddad e a base do Sudeste votou em Bolsonaro. Quando acabou a eleição entramos num entendimento de seguir independente. Eu vou seguir na mesma linha que me fez ser deputado federal em Sergipe, com coerência, agindo da melhor forma para o estado”, finalizou.
Modificado em 27/12/2018 20:48