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Exigir cargos a Belivaldo é agressivo, avalia Rogério

Por Luiz Sérgio Teles 

O presidente do PT em Sergipe e senador eleito, Rogério Carvalho, garantiu, nesta segunda-feira, dia 05, que não exigirá cargos ao governador Belivaldo Chagas (PSD). Segundo ele, o que deve existir é o diálogo, e enxergar de que maneira o partido pode ajudar em prol da governabilidade da nova gestão estadual. “Exigir eu acho agressivo. Esse negócio de falar grosso não é da política”, enfatizou.

O senador eleito afirmou que não é razoável para quem disputa uma eleição exigir cargos de um aliado. “A gente precisa saber como o governador está pensando. Eu, na condição de presidente estadual do PT, quero abrir um debate para ver de que forma podemos ajudar. Eliane é vice-governadora e fazemos parte desse governo. Não vamos exigir nada. Não exigimos, em 2014, e nem quando Belivaldo assumiu o governo. Se alguém está falando isso é porque não olha a forma que a gente se comportou”, disse.

Sobre o futuro político, indagado se disputará algum outro cargo ou não, nas próximas eleições, o senador disse que qualquer manifestação nesse sentido é uma antecipação que é prejudicial ao debate que será enfrentado no próximo período, como, por exemplo, organização das finanças do Estado e geração de emprego e renda.

“Quero fazer um mandato de qualidade que me faça receber reconhecimento pelo meu trabalho. Ficar pensando na próxima eleição tira o foco. É hora da gente acolher com o coração a generosidade do povo e devolver a generosidade exercendo um mandato da melhor forma que puder exercer. Eu não penso em disputar cargo nenhum. Só penso como vou me comportar naquela Casa para que Sergipe tenha uma voz que represente os interesses da população. Quem achar que eu tenho o pensamento de pensar em outro cargo vai cair do cavalo”, frisou.

Indagado por um ouvinte sobre as promessas de campanha do prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira, Rogério Carvalho avaliou que o julgamento será feito pelo povo. Ele também observou que se vive um tempo que os políticos devem ser precisos naquilo que se compromete.

“Todos aqueles que vão para uma eleição apresentam uma face e na sequência se mostra diferente não tem como camuflar mais. A gente precisa ter muita responsabilidade com o que a gente diz e muito equilíbrio. Precisamos retomar a seriedade da atuação política e os política precisam passar essa credibilidade. É uma busca permanente que nós políticos precisamos assumir”, ponderou.

O petista também comentou sobre a postura do presidente da República eleito, Jair Bolsonaro. Ele ressaltou que o cargo de presidente exige uma postura específica, assim como e que irá cobrar soluções de Bolsonaro, já que ele foi delegado para ocupar o posto.

“Espero que já condição de presidente ela tenha mais responsabilidade com o que fala. Agora ele não é mais a pessoa física disputando o cargo. Agora ele é a própria instituição. Nossa Constituição diz que incitar o ódio é crime. Um presidente não pode agir dessa maneira. Cabe a gente agir para que a democracia seja preservada, garantir o funcionamento das instituições e trabalhar para a tomada só crescimento econômico”,finalizou.

Com informações da Jovem Pan

Modificado em 05/11/2018 19:02

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