body { -webkit-touch-callout: none; -webkit-user-select: none; -khtml-user-select: none; -moz-user-select: none; -ms-user-select: none; user-select: none; }

“Eu me recuso a chamar essa coisa aí de deputado”, reage Gilmar

Por Luiz Sérgio Teles

Nesta sexta-feira, dia 1º, o deputado estadual Gilmar Carvalho (PSC) repudiou a fala do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), que na última quinta-feira, dia 31, declarou que se houver radicalização no Brasil, como está acontecendo no Chile, o jeito seria recorrer novamente ao Ato Institucional nº 5 (AI-5). Segundo ele, pensar em uma ação como essa é tentar golpear a democracia.

Não aceito de hipótese alguma, venha de onde ver, nem do mais importante dos aliados, qualquer tentativa de golpear a democracia. Os mais novos ou aqueles que não estudaram, o Ato Institucional  nº 5 foi taxado, durante a ditadura, como o ato mas duro do período que acabou com direitos individuais. O habeas corpus, que qualquer pessoa não precisa nem ter advogado, pode pedir a Justiça, acabou na época. Fechou o Congresso Nacional. Pode haver 30 milhões de políticos ladrões, mas o Poder Legislativo ainda é o mais aberto. Fechar o Congresso Nacional é fechar a representação do povo”, frisou.

Para Gilmar, Eduardo Bolsonaro prestou um enorme desserviço à democracia tanto neste episódio quanto no ano passado, durante a campanha eleitoral, quando também disse que bastaria um cabo e um soldado para fechar as portas do Supremo Tribunal Federal (STF).

“Eu me recuso a chamar essa coisa aí de deputado. É um ditadorzinho fajuta. Se o Congresso Nacional se respeitasse, a partir da Câmara, cassaria o seu mandato. Erros todos nós cometemos, mas ninguém tem o direito de tentar golpear a democracia. Uma nova ditadura, proposta dessa coisa repugnante chamada de Eduardo Bolsonaro, proibiria as redes sociais e esse uso aberto que as pessoas fazem hoje do celular”, disse.

Modificado em 01/11/2019 18:13

Universo Político: