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Estádios não podem se transformar em “elefantes brancos”, diz Valadares Filho

Preocupado com a situação dos Estádios de Futebol construídos para a Copa do Mundo de 2014, o deputado federal Valadares Filho solicitou uma Audiência Pública com a presença dos representantes dos governos do Estado do Amazonas, do Mato Grosso, do Distrito Federal, do Ministério do Esporte e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).

O objetivo é debater a atual utilização dos estádios e esclarecer para a sociedade o planejamento feito para a utilização deles no período pós-copa de 2014, nas Arenas da Amazônia (Manaus), Pantanal (Cuiabá) e no Estádio Nacional Mané Garrincha (Brasília).

Valadares destaca uma matéria do site BBC Brasil com um levantamento do prejuízo para os contribuintes que, desde o encerramento da competição, já chegou há pelo menos R$ 10 milhões. “Outro ponto destacado pela imprensa nacional foi o lucro obtido pela FIFA, que atingiu R$ 8,3 bilhões, fazendo com que o mundial no Brasil fosse o mais lucrativo de todos os tempos para a entidade. Os estádios não podem se transformar em “elefantes brancos”, é preciso um esclarecimento acerca do que vai ser feito”.

O parlamentar lembra que esses Estados não possuem equipe na elite do futebol nacional e seus campeonatos locais não tem tradição de lotação de público. “No Amazonas, os clubes evitam utilizar a Arena, os custos envolvidos são altos e a média de público é de cerca de 700 pessoas. Já o Mané Garrincha, estádio mais caro do mundial, ainda não teve nenhuma partida realizada em 2015. A Arena Pantanal precisou ser fechada pelo Governo de Mato Groso no começo do ano para obras de manutenção na rede elétrica, infiltrações e alagamentos”.

Valadares Filho espera que nessa audiência os esclarecimentos sejam apresentados da forma mais objetiva e transparente possível para a sociedade. “O aparente sucesso da realização do mundial no País não pode mascarar o que foi investido de maneira equivocada e sem planejamento, afinal estamos falando de dinheiro dos impostos dos brasileiros”, finaliza.

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