No próximo domingo, dia 02 de outubro, teremos, mais uma vez, a oportunidade de ir às urnas definir o futuro do nosso país e do nosso estado. São vários candidatos que se apresentam aos cargos de presidente da República, governador, senador, deputado federal e deputado estadual. O leque de propostas é bastante amplo.
Contudo, eleição não é uma brincadeira que praticamos de dois em dois anos. É coisa séria. Deve ser assim tanto para nós, eleitores, quanto para os pretendentes aos cargos eletivos. Precisamos sim de um país melhor. Um país com menos desigualdade, mais responsabilidade com o erário público, mais confiança do povo na classe política.
O descrédito hoje por parte da sociedade é grande. Muitos até não cogitam sequer sair de casa para votar. Mas o destino de uma nação começa a ser traçado desse modo. Evidente que todos têm o livre arbítrio para fazer o que quiser, inclusive não ir às urnas, ou mesmo ir e anular o voto. Faz parte da democracia. Mas será esse o caminho mais plausível para mudar o país?
Embora as coisas não vão muito bem, principalmente nos últimos 30 anos, com mais e mais escândalos no mundo político, é preciso acreditar que podem melhorar. Que ainda existem pessoas capacitadas que podem dar um rumo diferente ao país. Que estão dispostas a trabalhar com seriedade. Se não der certo, temos autonomia para mudar no momento oportuno. O poder emana do povo, mas, na prática, essa máxima infelizmente não acontece. Ou por muitos não pensarem assim ou porque são induzidos a não pensarem assim.
Convido você, caro eleitor, a fazer uma análise, pesquisar propostas e agir de acordo com a sua consciência. Os votos são que tenhamos uma eleição de paz, ordeira, e que os discursos de ódio e as polarizações deem espaço ao que mais interessa: o bem -estar do povo e a melhoria da qualidade de vida.
Luiz Sérgio Teles é jornalista