As entidades salienta o respeito ao direito de manifestação da sociedade, entretanto, ressalva que o ato que será realizado estimula uma ação contraproducente para a economia local, diante do cenário de recessão que o comércio de nosso estado está enfrentando ao longo dos últimos dois anos.
“A queda nas vendas do comércio está se acentuando, devido aos baixos volumes de vendas e os feriados prolongados acontecidos por três vezes de forma sucessiva, têm prejudicado sobremaneira a fluidez das transações comerciais e impedindo a circulação de receita que é necessária para a continuidade do ciclo econômico, além de captação de recursos para o pagamento das folhas salariais dos empregados das empresas que geram mais de 350 mil empregos em Sergipe”, lê-se na nota.
Anota observa ainda o contrassenso da realização da manifestação que, historicamente ocorre no dia 1º de maio, data alusiva às comemorações do Dia do Trabalhador, antecipada para a próxima sexta-feira, e afirma que vai diretamente de encontro com os ideais defendidos, entre os quais a geração de emprego.
“Sem vendas, o comércio demite mais trabalhadores. Então, discordamos não do ato, mas da data escolhida para sua realização. Portanto, com a expectativa de manter os postos de trabalho dos empregados dos estabelecimentos comerciais sergipanos, as entidades signatárias comunicam que as lojas do comércio de Aracaju e municípios do interior funcionarão em seu horário normal durante a próxima sexta-feira”, finaliza.