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Emurb esclarece dificuldade no recebimento de asfalto

O Programa Rodando no Macio, cujo objetivo é recuperar a malha viária das principais vias públicas da cidade, precisou ser interrompido desde o dia 2 de outubro de 2013, por causa de problemas no fornecimento da matéria-prima que compõe o asfalto, ou seja, o Cimento Asfáltico de Petróleo (CAP). Desde que o programa teve início, no dia 9 de agosto do ano passado, já recapeou a rua Mariano Salmeron, no bairro Siqueira Campos, a rua Celso Oliva, no bairro 13 de Julho, a avenida Marieta Leite, no bairro Jardins e a avenida Heráclito Rollemberg, na Zona Sul, resultado em um total de 450 mil m².

A proposta inicial da Prefeitura de Aracaju era recuperar as vias da cidade, não somente com serviços de Tapa Buraco, mas recapeando e dando uma melhor mobilidade à cidade. Mas em virtude das dificuldades da matéria prima que compõe o asfalto, não foi possível. Além disso, existem cinco usinas que fabricam o asfalto. Apenas uma não está operando. As outras são: duas  particulares e duas públicas, sendo uma pertencente ao DRE e a outra da prefeitura de Aracaju. Mas sem a material prima não há como a usina produzir a massa asfáltica.

“Todo o material do asfalto é comprado através de licitação e quem ganhou foi a Petrobras, para fornecimento à Prefeitura e ao Estado”, explicou o Presidente da Emurb e Secretário de Infraestrutura, Luiz Durval. “E, há algum tempo, o fornecimento do CAP, que é a essência do asfalto, está irregular, por isso houve a necessidade da suspensão do Rodando no Macio”.

A irregularidade no fornecimento acontece por causa da alta demanda de obras no nordeste, porque a Petrobras que faz esse abastecimento é a refinaria da Bahia e, com a Copa do Mundo e a alta quantidade de obras em outros estados nordestinos, há uma escassez desse material. Como a Petrobras fornece para a Prefeitura e para o Estado, ambos estão passando por essa crise.

“A alta demanda tem levado a Petrobras a racionar o fornecimento. Tentamos uma solução que foi trazer o CAP de Betim, em Minas Gerais, mas é uma operação muito complexa porque o transporte do CAP é feito em caminhões especiais e tão logo chega ao local, o material tem que ser despejado para ser feito o asfalto através de maçarico, são poucos caminhões que operam nesse sistema, porque eles são caminhões especializados”, disse Luiz Durval. Além disso, a viagem que o caminhão fazia de Salvador até Aracaju levava apenas meio dia, enquanto a viagem de Minas Gerais até aqui leva quatro.

Tapa-buraco

Por conta dessa escassez, a prefeitura optou por utilizar o pouco asfalto que tem no tapa-buraco, onde o consumo é muito menor. No ano passado, aproximadamente 170 mil metros quadrados de ruas e avenidas receberam essa operação. Atualmente, a Emurb trabalha com uma média diária de dez ruas beneficiadas com o tapa-buraco.

Mergulhão

Para garantir a conclusão das obras do Mergulhão em fevereiro, o Prefeito João Alves entrou em contato com a diretoria da Petrobras e fez um apelo para o aumento no fornecimento do CAP. Com isso, o prefeito conseguiu garantir o material pelo menos para concluir as obras do Mergulhão e da Avenida Yolanda Pinto.

 

Da Secom da PMA