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Em nota, SINDIFISCO esclarece sobre o seu movimento reivindicatório

A categoria dos Auditores Técnicos de Tributos se encontra em greve, desde o último dia 07/11, reivindicando um novo Plano de Carreira. Esse Plano tem por objetivo modernizar a Administração Tributária, reestruturando-a e potencializando a utilização de seu corpo funcional, de modo a propiciar um incremento na arrecadação de tributos.

Busca também uma nova forma de remuneração, a exemplo do que foi feito com outras categorias do serviço público sergipano, quer receber por subsídio. Aproveita essa nova reestruturação para reivindicar parte da reposição inflacionária dos últimos anos, que ultrapassa hoje os 20%. Sobretudo, vem sofrendo críticas, por estar procurando buscar um direito, que é assegurado constitucionalmente a toda a Classe trabalhadora, o direito a ter seu vencimento corrigido anualmente.

O Fisco sergipano, como os demais fiscos do Brasil inteiro, tem um rendimento superior à média do funcionalismo público. Isso não acontece somente com os servidores do Fisco, ocorre em todas as carreiras Típicas de Estado (procuradores, promotores, juízes e delegados). O Fisco sergipano, nem de longe é o maior salário dos fiscos brasileiros, ainda assim é o único que não teve seus salários atualizados por dois anos, o que também ocorreu com todos demais servidores públicos sergipanos.

Contra os auditores, o governo estadual conta meias verdades, que se transformam em grandes mentiras. Quando quer dar entender que pretendemos salário superior a R$ 29 mil reais. A grande maioria dos auditores em atividade recebe líquido metade desse valor, ainda assim porque todos têm no mínimo 26 anos na carreira, tendo já adquirido o direito ao terço e a todos os triênios.

Os servidores do Fisco não recebem diárias, auxílio alimentação ou auxílio moradia, apesar de serem obrigados a se deslocarem dos municípios onde moram para outros, onde executam suas funções.

É recorrente a informação que muitos auditores trabalham em regimes de um dia por cinco dias de folga. O governo se esquece de dizer que esse dia equivale a plantão de 24 horas de trabalho, o que corresponde 30 horas semanais, jornada idêntica aos demais servidores públicos sergipanos. Esquece também de dizer que os auditores executam as suas funções todos os dias do ano, sejam fins de semana, ou feriados.

Os Auditores Técnicos Tributos não querem nada diferente do que as demais categorias de servidores públicos sergipanos e do que toda a classe trabalhadora. Querem uma carreira organizada, que beneficie a categoria, mas, sobretudo, que organize a Auditoria Tributária e que sirva de instrumento para alavancar a arrecadação. Querem e não abre mão de terem seus salários corrigidos, que reponham as perdas inflacionárias, um direito conquistado com muita luta pelos trabalhadores.

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