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Em nota, delegado cobra assembleia à Adepol

Nesta quinta-feira, dia 26, o delegado de Polícia Civil Paulo Márcio emitiu uma nota cobrando da atual direção da Associação dos Delegados de Polícia Civil de Sergipe (Adepol) a realização de uma assembleia. “A Adepol não precisa se sentir pressionada nem mesmo pautada por mim ou qualquer outro associado inconformado com o andamento das coisas, mas é passada a hora de convocar uma Assembleia Geral Extraordinária para atualizar os delegados, ouvir a categoria e dizer o que é possível ser feito em defesa da carreira, seja no plano político, jurídico ou administrativo”, diz Paulo Márcio. Veja nota na íntegra.

Estive presente à última Assembleia Geral da Adepol. Na ocasião, foi-nos dito que seguiriam para a Secretaria de Segurança Pública dois projetos: a) o da restruturação das carreiras (redução do interstício para promoção e criação da classe final), fruto da negociação entre a Adepol e o Sinpol com o governo; e b) o Projeto de Oficial de Polícia Civil, proposto unilateralmente pelo Sinpol e sequer discutido pela Mesa de Negociação em razão de parecer prévio da PGE pela sua inconstitucionalidade.

Sucede que o mero ato de enviar o Projeto OPC sem a prévia análise da Mesa de Negociação configura, segundo nos parece, flagrante burla à finalidade do órgão criado pelo próprio Governo, vale dizer, a busca do consenso em torno de toda e qualquer propositura, condição _sine que non_para a continuidade das negociações.

Diante da mudança unilateral da regra por parte do Governo – também conhecida como quebra de acordo -, a Adepol, ao invés de protestar e exigir de pronto a observância do que fora pactuado, decidiu, também ela, apresentar um projeto propondo alterações e inovações na Polícia Civil que despertaram, com razão, a imediata antipatia das categorias de base, causando uma reação em cadeia que acendeu a luz amarela na SSP.

Agora, chegam-nos informações de que, graças ao empurrão dado pela Adepol, o Projeto OPC não só vai para a SSP como será encaminhado pelo Governo para a Assembleia Legislativa.

Enquanto isso, a Adepol perde-se em infindáveis explicações sobre um projeto equivocado, natimorto, que já foi inclusive sepultado pela Delegada Geral de Polícia Civil após cumprir seu messiânico papel de unir toda a base da Polícia Civil em torno do Projeto OPC – algo que nem o Sinpol havia conseguido.

A Adepol não precisa se sentir pressionada nem mesmo pautada por mim ou qualquer outro associado inconformado com o andamento das coisas, mas é passada a hora de convocar uma Assembleia Geral Extraordinária para atualizar os delegados, ouvir a categoria e dizer o que é possível ser feito em defesa da carreira, seja no plano político, jurídico ou administrativo.

O jogo não acabou.

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