Nesta quinta-feira, dia 27, fica registrada a contagem regressiva para as Eleições 2018: faltam apenas 10 dias para o eleitor ir às urnas decidir o futuro do país pelos próximos quatro anos. Um momento ímpar na vida de todo cidadão que nutre o desejo de mudar o cenário político que está em vigor em busca de um Brasil melhor.
Muitos eleitores se mostram desacreditados da política, fazem pouco caso das propostas apresentadas pelos candidatos. Mas a única forma de se combater o descaso que vivemos é ir às urnas no dia 7 de outubro e depositar nossa confiança em quem achamos que nos representará melhor pelos próximos quatro anos.
Temas como saúde, educação, segurança pública, mobilidade urbana e infraestrutura nunca foram tão discutidos. São áreas imprescindíveis em qualquer governo e merece a atenção da parte dos nossos governantes.
Pena que os candidatos, não em sua totalidade, apropriam-se de discursos infundados apenas para conquistar o voto do eleitor. No mais, só conversa fiada. Basta chegar ao poder e logo esquece das promessas feitas nas ruas, do clamor do povo que não aguenta mais a sensação de insegurança, a falta de médicos nos hospitais, a falta de estrutura nas escolas, das estradas esburacadas e, no final das contas, muitas vidas são ceifadas devido a estas problemáticas. Dão de ombros para estas causas e passam a alimentar-se das benesses do poder.
Atitudes como essa têm deixado a população cada vez mais revoltada. Para muitos, tanto faz como tanto fez. É visível nas ruas o descontentamento, a desaprovação dos mandatos e de atitudes. Como toda regra tem sua exceção, raríssimos nomes são prestigiados pela população, que ainda deposita o voto de confiança.
O fato é que para termos dias melhores é preciso fazer com que isso aconteça. Uma evasão no dia das eleições, um voto de protesto ou mesmo comparecer no local de votação para apertar o “branco” não vai mudar o futuro do país. É necessário analisar nomes, propostas e ter cautela para buscar uma opção.
Infelizmente, ainda há o eleitor que se vende. Um valor irrisório, um botijão de gás, o pagamento de uma conta ou qualquer outro favor acaba servindo de moeda de troca e o voto passa a ter valor nenhum. Um momento que deveria ser o mais importante na vida de cada cidadão é banalizado.
Evidente que, a partir de 2019, os novos legisladores, governadores e presidente da República não serão salvadores da pátria. Atravessamos um período muito duro na história do país. Investigações, um rombo gigantesco nas dívidas públicas, impostos estratosféricos e um mar de corrupção espalhado em todo território nacional. Porém, o Brasil precisa de mudança e esse é o momento que podemos fazer isso.
Modificado em 26/09/2018 19:04