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Edvaldo Nogueira desafia João Alves para debater qualquer problema de Aracaju

“Desde que assumiu a prefeitura, João transfere responsabilidades para os outros”

Por Joedson Telles

Edvaldo e Eliane: conversas no sentido de uma pré-candidatura, visando a Prefeitura de Aracaju

O ex-prefeito Edvaldo Nogueira (PC do B), ao reagir a acusação do secretário de Comunicação da Prefeitura de Aracaju, Carlos Batalha, que o aponta como um dos responsáveis pelos problemas do lixo em Aracaju,  afirmou que não discutirá com secretários municipais, mas desafia o prefeito João Alves Filho (DEM) para um debate.  “Sobre este assunto e sobre todos os problemas de Aracaju na hora que ele quiser e onde ele desejar. Desde que assumiu a prefeitura, há dois anos e meio, João transfere responsabilidades para os outros. Ele não foi eleito para isso”, reagiu Edvaldo Nogueira.

O ex-prefeito observou ainda que João Alves foi eleito com a promessa de solucionar os problemas em seis meses, mas não está tendo capacidade de administra a cidade. “Em mais de 30 anos, Aracaju nunca esteve tão suja, esburacada e abandonada como agora. Nunca ocorreram cinco paralisações da coleta de lixo em menos de 90 dias, como está acontecendo neste momento. Deixei R$ 200 milhões para realização de obras. Não deixei dívidas. Deixei a continuidade de um contrato. E pelo contrato, o serviço prestado era pago em até 60 dias após a sua execução. Ou seja, a coleta de lixo que ocorreu em novembro e dezembro de 2012, quando eu era prefeito, deveria ser paga em janeiro e fevereiro de 2013, respectivamente”, disse Edvaldo.

O ex-prefeito explicou que, pelo contrato vigente com a empresa Torre, a Emsurb tinha 30 dias para emitir a nota, após o serviço ser executado e mais um mês para efetuar o pagamento. “A fatura que venceu em janeiro de 2013 deveria ser feito com o recurso arrecadado no mês. A mesma coisa com o pagamento de fevereiro. Sobre as dívidas de prefeitos anteriores, o que existe são precatórios, já está na Justiça. Tem um dinheiro específico, que o município destina, para fazer este pagamento, definido em lei. Quem paga é a própria Justiça. Eu, quando fui prefeito, fiz um acordo com o Tribunal de Justiça, para elaborar uma lista dos precatórios, para ser pago à medida que a prefeitura faça o depósito. Agora, quanto à dívida da atual administração, de quase R$ 20 milhões, porque João não a paga?”, indaga o ex-prefeito.

Chapa com Eliane Aquino

Edvaldo Nogueira comentou ainda a especulação em torno de uma pré-candidatura sua a prefeito de Aracaju tendo a ex-primeira dama do Governo do Estado, Eliane Aquino, como pré-candidata a vice. A possível chapa estaria sendo discutida, com seus entusiastas tentando o apoio da maior liderança do grupo, o governador Jackson Barreto (PMDB). “Eu ficaria muito feliz e satisfeito em participar de uma chapa com Eliane. Ela orgulharia e honraria a todos se fizesse parte de uma chapa majoritária. Tenho conversado muito com ela. Mas não há nada definido, não lancei candidatura. Esta questão é para discutir no futuro”, disse.

Segundo Edvaldo Nogueira, ao invés de ter vários nomes para enfrentar uma possível candidatura do prefeito João Alves, que não anunciou ainda uma pré-candidatura à reeleição, o grupo liderado por Jackson deve focar apenas um candidato. “Defendo que o nosso bloco saia com um candidato. Agora é legítimo que cada partido lance um nome, explicite suas ideias e defenda seus projetos. No ano que vem, em junho, é que os partidos deverão se reunir e encontrar um candidato. Defendo desde o começo que o nosso bloco tenha uma candidatura única. Trabalho pela unidade. Espero que as lideranças e os partidos caminhem no sentido do consenso. A dispersão entre nós poderá, sim, ajudar a João”, acredita.

O ex-prefeito, por fim, comentou quais devem ser as prioridades do próximo prefeito de Aracaju, a partir de janeiro 2017. “A grande prioridade de quem se eleger é consertar os desastres deixados por João. É a questão mais urgente. O primeiro ano do próximo prefeito será de urgência. Claro que, obviamente, também deverá trabalhar para que Aracaju volte a ser a capital qualidade de vida, como já foi quando eu era prefeito, além de projetar a cidade para os próximos 20 anos, para crescer em mobilidade, desenvolvimento, qualidade e progresso”, disse.

Modificado em 11/09/2015 17:59

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