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Edvaldo manda o recado: não tirará férias para fazer campanha

“Vou continuar sendo prefeito. Preciso governar a cidade”, avisa aos aliados

Por Joedson Telles

Nesta sexta-feira, dia 10, o prefeito de Aracaju, Edvaldo Nogueira (PC do B), mandou um aviso curto e seco aos navegantes: estará na campanha de Belivaldo Chagas, Jackson Barreto e demais aliados, mas nos momentos em que não estiver no seu horário de trabalho. Para os bons entendedores, ficou evidente o recado aos que podem estar pressionando o prefeito ou pensando nisso: o cidadão, o político Edvaldo, estará em campanha. Já o prefeito Edvaldo Nogueira, e, por tabela, a máquina, não.

“É um compromisso. Eu reuni os secretários, há 30 dias, e disse: quem estiver em campanha faça fora do expediente de trabalho. Não tem sentido um trabalhador da saúde, na hora de estar atendendo um doente, estar em campanha. Não tem sentido e não vou permitir. Eu a mesma coisa: vou trabalhar pela manhã, à tarde. À noite e nos intervalos vou estar na campanha eleitoral. Eu vou continuar sendo prefeito. Eu preciso governar a cidade. Não vou tirar férias durante três meses. Tenho que cumprir os meus compromissos de prefeito”, disse.

Edvaldo observa que foi ele o primeiro político a declarar apoio ao projeto Belivaldo Chagas. “Trabalhei incessantemente, de maneira muito efetiva para que Belivaldo fosse candidato. É porque eu prefiro trabalhar a ficar falando o que estou fazendo para consolidar candidaturas, ajudar candidatos. Poucos políticos trabalharam como eu para que Belivaldo fosse candidato. Tenho consciência disse e ele tem também”, disse Evaldo.

Segundo o prefeito, foi ele quem, durante uma reunião que contou com a presença de representantes dos partidos que formam o bloco governista, defendeu o nome da vice-prefeita de Aracaju, Eliane Aquino (PT), para compor a chapa como candidata a vice-governadora de Belivaldo.

“Quando, inclusive, teve até resistência de alguns, e era justo que tivesse, fui eu quem coloquei, dizendo, inclusive, que, apesar de sofrer porque vou ficar sem minha vice, uma pessoa da minha confiança, mas foi a minha ideia. Trabalhei para consolidar a chapa e vou trabalhar. Participar da campanha”, prometeu.

Edvaldo disse ainda que as pessoas parecem não conhecê-lo ou fazem que não o conhece. “Eu sou político de grupo. Nunca deixei de participar daquilo que acredito. Estou junto com a chapa majoritária formada também por Jackson e Rogério (candidatos ao Senado)”, disse.

De acordo com Edvaldo Nogueira, o PC do B – e ele próprio – são os mais sacrificados no processo das eleições 2018. Isso porque o PC do B trabalhou para que houvesse a chamada chapinha nas eleições proporcionais. “Mas fui eu quem convenceu o PC do B, trabalhei pelo chapão, achando errado. Mas para não criar problemas com a coligação trabalhei para isso”, afirmou.

Rechaça André Moura 

Atribuindo o equívoco a setores isolados da imprensa, Edvaldo ratificou que não há acordo para um suposto apoio à candidatura do deputado federal André Moura (PSC) ao Senado Federal. “Quem especula é George Magalhães (radialista). Infelizmente, muita gente faz especulação quando não deveria fazer. Sempre tive uma posição definida. Agora fazem o que querem e dão barrigadas (notícia que o tempo desmoraliza)”, disse.

Sobre a ausência durante as convenções dos partidos aliados, o prefeito assegurou que avisou com antecedência que tinha uma agenda fora de Sergipe. “As pessoas estão perdendo o faro jornalístico. Se algum repórter estivesse na reunião, há 15 dias, que (o grupo) discutiu chapinha ou chapão, eu comuniquei. A primeira pessoa que comuniquei que não estaria Ana convenção foi a Belivaldo. Eu fui acompanhar minha mulher numa prova de teatro que estava marcada há um ano. E não deixaria de ir acompanhar minha mulher por nada. Quem tem que estar presente às comissões são os candidatos. A campanha ainda vai começar”, disse.

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