Senador critica governo não ter representante na reunião que definiu emendas
“É impossível justificar o injustificável. Eles alegarem que não foram porque não souberam? Isso só caracteriza a inoperância, lentidão, desleixo e irresponsabilidade com o povo de Sergipe. Mais uma das omissões do governo; perda de investimentos, perda de dinheiro, já que nós tínhamos esse direito. Situação vexatória, jamais registrada em nossa história”, lamentou Eduardo completando ainda que existe um longo prazo para ser apresentada as emendas. Este ano foi do dia 1º de outubro até o dia 20.
Segundo Eduardo, o estado de Sergipe contém hoje uma dívida pública de quase R$ 6 milhões. “Nosso Sergipe está quebrado, não tenho receio de responsabilizar o PT e o PMDB por tal situação calamitosa”, reafirmou.
Emendas coletivas
Os municípios contemplados com as emendas coletivas são os maiores de Sergipe: Aracaju, Itabaiana, Lagarto, Nossa Senhora do Socorro, Estância e São Cristóvão. Somente a capital ficou com cinco das 15 emendas de bancada, sendo uma delas impositiva. São elas: drenagem urbana para evitar enchentes (R$ 50 milhões); drenagem e apoio a política de desenvolvimento urbano (R$ 124) sendo essa impositiva; preservação do patrimônio cultural no centro da cidade (R$ 37 milhões); construção do novo terminal de passageiros do Aeroporto Santa Maria (R$ 100 milhões); e estrutura do Hospital do Câncer (R$ 150 milhões).
PEC 241
Eduardo classificou a PEC 241 uma pauta repetitiva, porém, ele disse que é importante aguardar chegar ao Senado para uma avaliação mais precisa. “A lei de responsabilidade fiscal já diz isso. Vamos aguardar para saber de que forma chegará ao Senado, e assim discutiremos. Se os gestores insistem em gastar mais do que se pode, entendo que é favorável a PEC. Não podemos gastar mais do que recebemos. É preciso ter zelo pela coisa pública. Isso não é novidade, é coerência”, acrescentou.
Modificado em 24/10/2016 16:27