Por Joedson Telles
Ao comentar a possibilidade de não estar no mesmo palanque que o pré-candidato a prefeito de Aracaju pelo DEM, em 2016, João Alves Filho, o senador Eduardo Amorim (PSC) voltou a assegurar que pode, sim, ser ele mesmo o nome do bloco para a disputa. “Isso é uma decisão minha, mas que passa pelo grupo, mas nunca tive medo de nenhum desafio. Procuro me preparar o tempo todo. Para onde vou carrego meus livros, me qualificando para os desafios de agora e do amanhã. Encarro com muita naturalidade. Sei da realidade do Estado e de cada município. Inclusive Aracaju. O futuro, Deus vai comandar, mas com um pouco do nosso direcionamento também. Vamos ver o que o nosso bloco pensa para o futuro de Aracaju, mas não vou fugir de nenhum desafio”, assegurou, salientando que é preciso mais líderes na vida política. Pessoas que encarrem a política como missão, e não como profissão. “De profissionais, chega. Precisamos de missionários.”
Sobre a possibilidade de o seu nome entrar na disputa pela Prefeitura de Aracaju não passar de um blefe, como ajuizou o governador em exercício Belivaldo Chagas (PSB), o senador Eduardo Amorim listou o que o governador deveria enxergar como blefe, mentira, enganação ou qualquer outro sinônimo. “Blefe é enganar o servidor público estadual. É fatiar salários. Blefe é prometer uma saúde digna, construir o Hospital do Câncer e não fazer. Blefe é enganação. É ludibriar. É o que o povo de Sergipe está vivendo. Blefe é aumentar imposto. Não prometeram pegar depósitos judiciais. Prometeram? Prometeram a insegurança? Isso é que é blefe. É o professor não ter o reajuste que merece.São escolas precisando de reforma. Tudo isso é blefe. Eles sabiam de tudo isso é blefaram. Diziam que queríamos nos apropriar da coisa pública, quando, na verdade, eles que se apropriaram. Enganaram sem nenhum escrúpulo”, disse.