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Eduardo Amorim sobre o governo Jackson:”desrespeite os vivos e mortos”

Eduardo: denunciando o caos no IML

O Instituto Médico Legal (IML) de Sergipe foi pauta do discurso do senador Eduardo Amorim (PSDB-SE). O parlamentar mostrou à situação de caos e abandono a qual se encontra o órgão. “É de nos deixar indignados que o atual governo desrespeite os cidadãos vivos e mortos, além de fazer com que os servidores e funcionários trabalhem de forma precária”.

Eduardo embasou o seu pronunciamento em um relatório técnico de inspeção sanitária da coordenação de Vigilância Sanitária da Prefeitura de Aracaju, que foi encaminhado para a 3ª Promotoria de Justiça dos Direitos do Cidadão do Ministério Público do Estado de Sergipe. Com base documental, o senador disse que o governo e seus aliados estão no comando do Estado de Sergipe há mais de dez anos. Para ele, já possuem verba para construção e aparelhamento do IML através do Proinveste.

“O máximo que conseguiram fazer foi maquiar o atual prédio que fica numa região urbana, com edificação antiga, insalubre e precária”, detalhou Eduardo ao explicar que o IML de Sergipe está sob a responsabilidade da Coordenadoria Geral de Perícias da Secretaria de Estado da Segurança Pública e um único prédio atende a Capital e os demais 75 municípios.

Inspeção

No seu pronunciamento, Eduardo afirmou que durante a inspeção da Vigilância Sanitária não foi apresentada a certidão de responsabilidade técnica, emitida pelo Conselho Regional de Medicina de Sergipe, constatando o registro do estabelecimento no referido conselho. “Não foram apresentadas as rotinas escritas ou os procedimentos operacionais padrão das atividades do órgão como técnicas de biossegurança, higienização e desinfecção dos instrumentais e higienização dos ambientes”, afirmou.

Ainda na vistoria técnica, o senador disse que foi detectada a ausência até de espéculos para avaliação ginecológica. “O desrespeito com o servidor público estadual começa quando o governo coloca as pessoas para trabalharem em ambientes insalubres”, disse Eduardo ao completar que “o governo, também, não realizou o controle de imunização dos trabalhadores que atuam em área críticas contra a hepatite, tétano e outras doenças”.

Entre os argumentos do senador de precariedade do IML de Sergipe foi lembrado que a sala de necropsia não tem lavatório exclusivo para higienização dos profissionais, com torneiras que dispensem o contato das mãos; já outro ponto é que o IML possui quatro câmaras de refrigeração e 24 geladeiras e estas não passam por processo de higienização periódico.

“Durante a inspeção, na mesma área que abriga as câmaras, foi encontrado acúmulo de materiais em desuso, cadáver em decomposição nas macas e um rabecão estacionado”, denunciou Eduardo e afirmou “este desgoverno que temos em Sergipe, não é exagero dizer, que, certamente, é o pior da história do Estado”.

Enviado pela assessoria 

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