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Eduardo Amorim requer discussão sobre superbactéria KPC e doenças renais

O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) apresentou nesta quarta-feira, 17, requerimentos para a realização de audiências públicas no âmbito da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa e Assuntos Sociais (CAS). O primeiro pretende debater os problemas enfrentados pelos pacientes com doenças renais que necessitam de hemodiálise ou que estejam na fila de espera pra transplante; já o segundo vai verificar o elevado número de mortes por infecção pela superbactéria KPC.

Segundo o senador, uma das preocupações advém do aumento da prevalência de pessoas com doença renal crônica. “Esse fenômeno pode ser atribuído ao envelhecimento da população, ao aumento dos casos de diabetes melito e de hipertenção arterial sistêmica, além disso, à má qualidade da assistência prestada nas Unidades Básicas de Saúde aos portadores de tais enfermidades”, explicou.

Eduardo disse ainda que “o quadro é preocupante, pois o aumento dos casos de insuficiência renal crônica foi muito superior à ampliação da oferta de vagas nos serviços de hemodiálise no sistema público do país”, disse o parlamentar ao completar que “o valor pago pela sessão de hemodiálise é bastante inferior ao custo atinente à manutenção dos equipamentos e ao pagamento de profissionais”.

Dentre os expositores estarão o ministro da Saúde, Arthur Chioro; a presidente da Sociedade Brasileira de Nefrologia (SBN), Carmen Tzanno; o presidente da Associação Brasileira dos Centros de Diálise e Transplante, Hélio Vida Cassi; membros do Ministério Público.

KPC

Sobre a superbactéria KPC, o senador destacou no Senado que houve um número elevado de mortes registradas em hospitais públicos e particulares do país, notadamente nos localizados no Distrito Federal e em Sergipe em decorrência do surto de infecção hospitalar causado pela superbactéria KPC, resistente à maior parte de antibióticos disponíveis no mercado. “O tema tem merecido toda atenção das autoridades públicas brasileiras para que seja evitados maiores perdas de vidas humanas”, explicou Eduardo.

Enviado pela assessoria 

joedson: