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Eduardo Amorim questiona sobre o reajuste de combustíveis

Após anúncio da Petrobras no reajuste nos preços de venda da gasolina (6%) e do diesel (4%) nas refinarias, o senador Eduardo Amorim (PSC-SE) usou a tribuna do senado na noite desta quarta-feira, 29, para explanar a sua indignação. O parlamentar sergipano pontuou que no mês de abril deste ano, o presidente da Petrobras, Aldemir Bendine, declarou em audiência na Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), que não previa aumento de combustíveis.

“Nós, consumidores, já havíamos arcado com um aumento de preços de combustíveis no início do ano, em razão do repasse do aumento de impostos decretado pelo Governo Federal, em janeiro, quando foram restabelecidos PIS/Cofins e a Cide para equilibrar as contas do Governo. Esta última é uma contribuição criada para financiar investimentos no setor de transporte e havia sido zerada em 2012 para evitar que o aumento no preço da gasolina chegasse ao consumidor”, explicou o senador.

Eduardo ressaltou também que segundo dados do IBGE, neste ano, a

gasolina já subiu 9,65% para o consumidor. “Esse aumento deve pressionar ainda mais a inflação, que, de acordo com analistas ouvidos pela pesquisa Focus, do Banco Central, deve encerrar este ano com alta de 9,46%, bem acima do teto da meta fixada pelo governo, que é de 4,5% com margem de tolerância de dois pontos percentuais”, afirmou.

Sergipe

Sobre o Governo de Sergipe ter conseguido aprovação do aumento de 2% na cobrança do ICMS, Eduardo frisou que o povo será mais uma vez penalizado, portanto esse mesmo povo não suporta mais arcar com uma carga tributária altíssima, num Estado, segundo ele, ineficiente e ineficaz. “Agora, para justificar o aumento da alíquota do ICMS, o vice-governador admite que a situação esteja insustentável. Para esse Governo que aí está, as únicas soluções encontradas para a crise na qual eles próprios colocaram o Estado é o sacrifício da população”.

Para Eduardo, os sergipanos vivem um momento nunca antes imaginado, com os piores índices em Educação, Segurança Pública e Saúde e que os servidores públicos além de não receberem seus reajustes definidos por lei, agora recebem seus salários parcelados. “O Governo na sua irresponsabilidade com a gestão pública, fica buscando tratar os sintomas, sem, de fato, buscar a cura para a causa”, finalizou.

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