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Eduardo Amorim questiona Dilma: “a quem culpar pela má gestão do governo?”

O senador Eduardo Amorim (PSC-SE) foi o único parlamentar sergipano a realizar questionamentos à presidente da República afastada, Dilma Rousseff, durante a Sessão de Julgamento que ocorreu, na segunda-feira 29. Eduardo foi o 20º a fazer uso da palavra, ele falou da falta de diálogo e questionou se Dilma poderia reverter, o que ele considerou como “nefasto quadro nos dois anos restantes”. O líder do PSC no Senado, indagou, ainda, “qual a credibilidade que a presidente ainda espera receber da população brasileira”.

Para o senador, os crimes, que são o objeto do presente processo de impeachment, geraram amplas e diretas consequências na vida dos brasileiros e colocou o país em uma das piores crises econômicas de sua história. Ele considera que “tudo está sendo conduzido dentro da mais absoluta normalidade constitucional e democrática”.

Segundo o líder do PSC no Senado, os chefes de cada um dos três poderes da República: o Executivo, o Legislativo e o Judiciário desempenham o seu papel com responsabilidade. Ele citou que “também está presente no Congresso Nacional a mais elevada representatividade da imprensa nacional e mundial, traduzindo toda a transparência do processo”, disse.

“Lamentavelmente seu governo não foi caracterizado pelo diálogo. Todos sabemos que qualquer relação saudável, faz-se com diálogo e respeito e a presidente distanciou-se do Congresso Nacional, mas o desrespeitou quando infringiu o art. 85 da nossa Constituição Federal”, explicou o senador ao se referir a Lei Orçamentária, quando o governo da presidente editou decretos de créditos suplementares sem a devida autorização do Congresso Nacional.

A presidente Dilma pediu desculpas ao senador, principalmente, por não ter atendido as suas perspectivas; já sobre a falta de diálogo ela limitou-se a dizer que “recebe as minhas desculpas. É algo que eu tenho clareza da importância que seja feito”.

Segundo Eduardo Amorim, o TCU, por unanimidade, rejeitou as contas no ano de 2014 do governo da presidente afastada e alertou da ilegalidade da edição dos créditos suplementares no ano de 2015 sem a autorização do Congresso, bem como a prática das pedaladas fiscais, que segundo o senador causaram prejuízos de, aproximadamente, R$ 6 bilhões aos cofres públicos, atos estes contrários ao ordenamento jurídico.

“Assim como eu, a maioria dos brasileiros acreditou nas promessas de seu governo, mas o que vimos durante essa gestão foram inúmeros casos de corrupção no país, que corroeu o patrimônio de dezenas empresas nacionais, um aumento do desemprego, com o agravamento dos problemas das famílias brasileiras”, disse o senador ao completar “a crise não é mundial, é nossa, é brasileira”.

Eduardo Amorim finalizou suas palavras dirigidas a presidente Dilma afirmando que o governo dela, seis anos, teve um fraco desempenho. Segundo ele nas áreas do campo social e da economia.

Enviado pela assessoria do senador 

Modificado em 30/08/2016 06:11

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