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Eduardo Amorim comenta texto do Universo sobre aliança PSDB/Cidadania

Por Joedson Telles

Ao comentar um artigo postado, na última terça-feira, dia 7, no Universo com o título o “Cidadania e o risco de dividir palanque com ex-aliados de André Moura”, o ex-senador Eduardo Amorim, presidente do PSDB, afirmou que  seu caráter e sua história não foram construídos por nenhuma sigla partidária. Segundo ele, os sergipanos lhe conhecem e sabem que ele sempre viveu e vive a política como um instrumento de transformação social, que deveria ser exercido por missionários do bem.

“Exerci sem mácula alguma a função de secretário de Estado da Saúde e os mandatos de deputado federal e senador da República, sempre buscando fazer o melhor para os brasileiros, especialmente para os sergipanos. Foram 12 anos no parlamento federal e tenho certeza que contribuí com a construção de um país e um Sergipe muito melhor. Inclusive, fui reconhecido pela revista Veja e por grandes instituições como o melhor Senador do Brasil com nota 10”, diz o ex-senador.

Eduardo Amorim ressalta ainda que, embora esteja filiado e comande o PSDB, sempre agiu com base em suas  convicções, inclusive se posicionando de forma distinta ao partido em algumas oportunidades, sendo sempre respeitado por sua postura ética e coerente.

O presidente do PSDB de Sergipe considerou incoerência o texto do Universo trazer os nomes dos tucanos Aécio Neves e José Serra. “Há uma certa incoerência, uma vez que eles não fazem parte do Diretório Estadual do partido em Sergipe, portanto não terão qualquer influência nas decisões do PSDB em Sergipe, especialmente em Aracaju”, explicou.

Sobre a sua aliança com o ex-deputado federal André Moura, o ex-senador lembra que todos os seus atos são republicanos. “Esteja com quem ou onde estiver. Cada um tem sua consciência e segue seus princípios. O fato de ser aliado de A, B ou C não significa que concordamos cegamente em tudo. Discordâncias são naturais, mas sempre mantive o respeito e os princípios que nortearam e norteiam a minha vida”, afirma.

O senador ressalta  que, atualmente, ele e André estão em caminhos distintos na política. “O próprio André Moura já declarou em entrevistas que a tendência é que seu partido e agrupamento estejam no palanque do prefeito Edvaldo. Sobre decisões alheias, mesmo discordando, só me resta respeitar”.

Prefeitura de Japaratuba 

Referindo-se ao jornalista Joedson Telles, editor do site Universo e que assina o texto, o ex-senador joga no rosto uma curta passagem do comunicador à frente da Secretaria de Comunicação da Prefeitura de Japaratuba, na gestão da prefeita Lara Moura. “Outro ponto que destaco aqui é que André Moura já foi, Joedson, seu e meu aliado. Será que alguém questiona sua idoneidade por ter sido aliado de André Moura ou de quem quer que seja? Com certeza não”,diz o ex-senador.

O jornalista, por sua vez, sentiu-se na obrigação de comentar as declarações do ex-senador em respeito ao internauta, e explicou que ser um técnico, um bacharel em comunicação social aceitar um convite para gerir uma secretaria da área é algo diferente de construir uma aliança, fazer campanha e disputar uma eleição.

“Primeiro: confesso a minha surpresa ao ler o ex-senador tentando misturar as coisas. Mas, em respeito ao internauta, não deixei nenhuma informação fora desta matéria. Segundo: não questionei a idoneidade de ninguém. Terceiro: aceitei o convite porque, como friso no próprio texto que aguçou o ex-senador, acredito no melhor das pessoas. Tentei, durante três meses, implementar um projeto técnico de comunicação, não consegui e pedi exoneração. A ironia é que o texto que assino no Universo também tenta alertar o Cidadania justamente sobre isso: às vezes tomamos decisões sem conseguir imaginar cenários e a ruptura é questão de tempo. Consciência tranquila”, escreve o jornalista.

Modificado em 08/07/2020 12:27

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