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Eduardo Amorim acusa Jackson de se apropriar do mandato de Marcelo Déda

“O governador em exercício já destituiu até o governador de direito, que é Déda”, diz o senador

Eduardo: “Ninguém ouviu uma palavra de Déda”

Por Joedson Telles

Líder da oposição em Sergipe, o senador Eduardo Amorim (PSC) observou, ao ser entrevistado pelo Blog do Joedson Telles, que o governador em exercício Jackson Barreto (PMDB) se apropriou do mandato que o sergipano concedeu a Marcelo Déda (PT), nas eleições de 2010. “O governador em exercício já destituiu até o governador de direito, que é Déda. Ele disse que até março Déda deverá desistir. Ninguém ouviu uma palavra de Déda sobre isso. Que Deus dê a saúde necessária para Déda sair desse sofrimento  e o equilíbrio necessário para toda sua família”, disse Eduardo Amorim, lamentando o que define como um desgoverno.

Eduardo salientou que Marcelo Déda foi legitimado no voto para governar Sergipe, enquanto Jackson Barreto tem o papel de complementar, mas JB parece esquecido disso. “O vice complementa, mas você vota no principal. O principal que é um condutor. A gente sabe que Déda é uma pessoa de princípios. Discordo da gestão, mas com certeza Déda não fez e não faria algumas coisas que estamos presenciando neste desgoverno. Devemos ter cuidado com o governador em exercício. Parece que está valendo tudo de qualquer jeito. É só dar uma olhada para o que vocês da imprensa tem visto. Sergipe só tem saído no noticiário nacional com notícia ruim”.

Eduardo observou que mesmo sendo adversário de Déda, quando discorda da sua gestão, nunca apelou para a chamada crítica pessoal. “ Almoçando com o presidente Lula, eu disse que poucos têm a oratória e a fala de Déda no nosso país. Quando eu falei eu vi quase uma lágrima em seu semblante tamanha amizade que um tem pelo outro. Eu acho que cada inauguração que o governador em exercício faz deveria antes de inaugurar lembrar de Déda e fazer uma oração para Déda. Eu acho que nem isso é feito. Não custa nada, custa ter atitude”, disse.

 

Máquina do Governo do Estado

Jackson: na mira de Eduardo

O senador ainda aponta uso da máquina do Governo do Estado favorecendo o que seriam cabos eleitorais do governador. “Isso a gente vê constantemente. Por que não diminui o número de secretarias? Não se diminui para manter o apadrinhamento político. Para manter aqueles que estão ajudando a fazer a defesa da minoria em detrimento do coletivo – da saúde pública, da educação. Isso num estado onde 87% da população não tem outro plano de saúde, se não o SUS. Se a porta de um hospital público está fechada, se um hospital público não tem nem maca, isso pode significar, muitas vezes, para muitos sergipanos a diferença entre a vida e a morte. Mas a prioridade é ter outros orçamentos inchados em secretarias”, criticou.

Segundo Eduardo Amorim, a gestão JB é tão duvidosa que há dinheiro no caixa do governo, mas não ações em sintonia com os problemas sociais. “Veja o Hospital do Câncer, que não conseguem terminar um projeto? A gente só tem a lamentar. Parece que com a saída de Déda a coisa só se agravou, inaugurando o que o governador deixou ou entregando equipamentos do Governo Federal. Quem deveria entregar seriam os representantes do Governo Federal em Sergipe, mas quem entrega é o Governo do Estado – como se fosse uma ação do Governo do Estado, só para inaugurar”, disse o senador Eduardo Amorim.

Modificado em 13/11/2013 09:08