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“É preciso tomar o cuidado que Déda teve para ser governador. Ver como ele construiu. Não colocou ninguém de escanteio”

“Fica no vazio dos bastidores jogando um contra o outro. O pior dos ambientes”, diz aliado sobre o governo

Déda e JB: momento de buscar entendimento

Por Joedson Telles

A crise instalada no Governo do Estado tem um importante capítulo, nesta segunda-feira 2, quando o governador licenciado, Marcelo Déda (PT), ao que tudo indica, recebe, em São Paulo, onde luta contra um câncer de estômago, o governador em exercício, Jackson Barreto (PMDB). O Blog do Joedson Telles conversou com várias fontes ligadas ao Governo do Estado, neste final de semana. Aliados de Déda e Jackson Barreto que têm informações concretas, se não 100% do que passa pelas cabeças dos dois governadores, ao menos parte disso e o que estaria acontecendo, de fato, nos bastidores do governo. Ninguém quer aparecer neste momento delicado. Um dos aliados, todavia, autorizou a divulgação da conversa, desde, evidentemente, que sua identidade fosse preservada. Mas se trata de aliado de primeira hora tanto de Déda quanto de Jackson.

Sabe alguma coisa no sentido de Jackson Barreto está indo para o “tudo ou nada”, e pode, inclusive, até se afastar do governo, dependendo da conversa que tenha com Déda?

Não estou sabendo de nada (risos). Isso pode ter um pouco de “esticar de corda de Gilmar” (o radialista Gilmar Carvalho noticiou algo neste sentido). Gilmar fala isso baseado num monte de conversinhas de bastidores. Que Jackson ameaçou não ser candidato, sair do governo… Agora para ver o que o PT faria. Mas tenho procurado não me inteirar sobre determinados assuntos. Ouço isso, mas nas conversas oficiais, não existe nada disso. Como tem muita coisa de bastidores, é possível até que tenha esta coisa.

Então, é melhor não falar abertamente?

Sinceramente, eu evito falar porque não sei o que está acontecendo. Tudo que está acontecendo é meio doido. É incompreensível tanto atrito dentro do nosso bloco. É hora de juntar. Não sei… Não sei quem está por trás disso, não sei quais os objetivos.  É preciso tomar o cuidado que Déda teve para ser governador. Ver como ele construiu. A somação que ele fez. Não colocou ninguém em escanteio. Pelo contrário: foi quem mais ampliou. E para ver, agora, dentro de um bloco já formado toda esta separação, eu não entendo mais nada. É desconstruir. Fica no vazio dos bastidores jogando um contra o outro. O pior dos ambientes.

Mas o que o governador em exercício estaria querendo, na verdade, quando procura Déda?

Acho que isso que está colocado na imprensa, que ele não assume, mas está no boca de terceiros, do próprio (vereador) Robson Viana, que é assumir, definitivamente, o governo.  Mas é uma situação que tem que ser resolvida com Déda. Mas Déda está lutando. Não morreu. Não pode ser tratado como alguém que abdicou de tudo e está pronto para renunciar. O cara foi eleito. Está lutando, as pessoas orando para ele se recuperar. E se ele se recuperar? Há uma precipitação e uma situação inusitada. Déda lidera este bloco todo.

 

Modificado em 02/09/2013 07:11